"Feliz a nação cujo o Deus é o Senhor"

Neste domingo, dia 15 de novembro, todos iremos às urnas, para eleger prefeitos e vereadores em 5.570 municípios do território nacional.

Em épocas como esta, há quem fale em melhorias disto e daquilo, em democracia, em combate à corrupção, porém, a questão é muito mais ampla e séria do que parece.

Nos tempos em que Moisés liderava o povo hebreu, então escravo no Egito, até a libertação rumo à terra prometida, houve uma chamada desintoxicação egípcia.

Essa libertação das coisas do Egito demorou 40 anos. Tempo este em que o nosso Senhor peneirou aqueles que realmente eram fiéis aos mandamentos dEle, os alimentou e conservou.

Houve muita murmuração, mas, como temos um Deus que é generoso, justo e perdoador, sustentou o povo de Israel com o Maná, com água, deu casa e suas roupas não se desgastaram.

Haviam casos de lepra, enfermidades, mas eram raros. A maior parte das mortes aconteciam em decorrência de velhice ou em razão de guerra, pelo fio da espada.

Moisés, devido às murmurações e desobediências, como no episódio do bezerro de ouro forjado por Arão a pedido dos israelitas, teve de interceder junto ao Senhor, para que o povo não fosse abandonado, consumido pela fúria de Deus.

Com a morte de Moisés e o comando nas mãos de Josué, a situação não mudou muito. Josué era fiel e amado por Deus, assim como Moisés, e liderava as 12 tribos de Israel com pulso firme.

Anos mais tarde, o período correspondente ao dos Juízes, foi aquele em que o povo de Israel caía em pecado, desagradava a Deus e se arrependia. Deus perdoava e o povo pecava novamente. E assim foi até os tempos de Samuel.

Este foi o ápice!

Em 1Samuel 8, é citado o fato de que os anciãos de Israel foram à Ramá, falar com o profeta de Deus, para pedir um rei que os governasse, tendo em vista que Samuel era velho e seus filhos não seguiam seus passos, de modo a serem inclinados à avareza e ao suborno.

Mesmo contrariado com tal pedido, Samuel foi orientado pelo próprio Deus, que declarou: "Atenda à voz do povo em tudo o que lhe pedem. Porque não foi a você que rejeitaram, mas a mim, para que eu não reine sobre eles".

Samuel ungiu Saul, que se mostrou falho, e, depois, com a morte dele, ungiu Davi, eternizado como Rei de Israel.

Como se vê, o governante que mais nos ama e defende até hoje, para que tenhamos de tudo o que é bom, para o agrado dEle, é o nosso Senhor!

A pergunta que não quer calar: agimos, em verdade, com temor e sabedoria, ao negar Deus e escolher um humano, falho como nós somos?

Pense, reflita e medite!

Ore também!

Deus é amor e, por isso, merece amor!

E mais, nunca esqueça: "Feliz a nação cujo o Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para a sua herança" (Salmos 33-12).