O fruto do Espírito


Há uma parte da Bíblia que eu aprecio bastante: a que está inserida em Gálatas 5 22-23, destinada aos frutos do espírito. O motivo desta adoração é a de que, pra mim, a representação de cada um deles está em Cristo Jesus, nosso Salvador.

Sempre que houver amor, paz, alegria, longanimidade (paciência), benignidade (amabilidade), bondade, fidelidade, mansidão (humildade) e domínio próprio, você pode estar certo que o Senhor também está lá.

Não é uma tarefa das mais fáceis desenvolver, cultivar e manter esses hábitos num mundo em que jaz o maligno. Precisamos, por isso, de jejum e oração.

Esclareço: os frutos do Espírito não são mundanos, logo, entendemos o porquê de Jesus dizer em João 14:27 - "Deixo com vocês a paz, a minha paz lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Que o coração de vocês não fique angustiado, nem com medo."

Traduzindo: 

Amar: não basta nutrir o sentimento apenas pelos que são e pensam como a gente. Temos de amar aqueles que não agem como esperamos, que nos criticam, rejeitam e não toleram.

Paciência: é fácil sermos pacientes com aqueles que gostamos e amamos. E quanto aos que não fazemos questão de estar perto? É um exercício diário, não por eles ou por nós, mas por e para Jesus, que nos ensinou como nos comportar.

Um alerta: ser alegre, amável, bondoso e manso não significa que devemos ser bobos, nem Maria vai com as outras. O espelho no qual devemos apreciar o reflexo é o em que Jesus está. Ele era e é tudo isso (amável, bom e manso), porém, firme, quando preciso, ao ponto de nos dar a seguinte orientação em Mateus 5-37: "Que a palavra de vocês seja: Sim, sim; não, não. O que passar disto vem do Maligno."

Fidelidade: o ser fiel, aqui, não se trata, apenas, do aspecto conjugal, no qual o homem deve ser fiel à mulher e vice versa, mas, também, e principalmente, a Deus e ao seu Reino. Sempre que optamos por algo que o mundo aplaude, o Senhor é rejeitado, largado ao relento. E isso não podemos fazer.

Domínio próprio: desde a queda do homem, que pecou ao comer do fruto proibido e teve o conhecimento do bem e do mau, foi nos dado o livre arbítrio, o direito a escolha e, com ela, as consequências de cada ato.

Somos tentados e perseguidos a todo instante. Porém, em 1Corintios 10-13, o Apóstolo Paulo relata que Deus é fiel (lembra da fidelidade?) e não permitirá que sejamos tentados além do que podemos suportar e que sempre haverá um escape (livramento).

Portanto, façamos como é recomendado em 1Corintios 11-1 e vamos todos ser imitadores de Jesus Cristo.

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