O casamento, o divórcio e a imoralidade sexual

 


Deus criou e deu vida ao ser humano e constatou: "não é bom que o homem fique só; farei uma auxiliadora que seja semelhante a ele" (Gênesis 2-18). Adão foi formado do pó da terra. Eva, sua mulher, foi formada a partir da costela de Adão (Gênesis 2 21-22). 

"Por isso, o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24).

A orientação dada por Deus, a partir da constituição do casamento, é pela formação e manutenção do mais importante dos ministérios: a família.

Com a queda do homem (Gênesis 3), foi conhecido o que é bom e o que é mal e, assim, surgiram as diferenças nos modos de agir e se portar.

Em Efésios 5 21-33, o Apóstolo Paulo dá as dicas de como deve proceder um lar cristão, mais especificamente no que diz respeito ao relacionamento do homem com a mulher e recomenda: "Sujeitem-se uns aos outros no temor de Cristo" (Efésios 5:21).

Infelizmente, não são todos os casamentos que caminham segundo a ordenança do nosso Senhor e, por isso, enfrenta dificuldades de todos os tipos, de modo a permitir que haja espaço para a intolerância, as crises, a presença e manutenção de vícios e infidelidade.

Foi justamente pela dureza de coração do homem que Deus permitiu a carta de Divórcio (Deuteronômio 24 1-4). Os motivos para tanto eram diversos: desde uma insatisfação após um curto espaço de convivência, até algo mais grave, como casos de adultério, imoralidade sexual.

Na época da Lei, na Era Mosaica, a mulher era excluída da sociedade se pega em ato de deslealdade para com o marido. Hoje, nos tempos da graça, Jesus prega pelo perdão e no investimento constante para que a família prevaleça e não seja destruída, como deseja Satanás.

A grande prova disto é a que encontramos em João 8 1-11, na qual é apresentada a situação vivida por uma mulher que foi apanhada em adultério, em flagrante. Jesus considerou a lei de Moisés e a de Deus, para avaliar a questão: "Quem de vocês estiver sem pecado seja o primeiro a atirar uma pedra nela" (João 8:7).

O resultado: "Levantando-se, Jesus perguntou a ela:  — Mulher, onde estão eles? Ninguém condenou você?  Ela respondeu: — Ninguém, Senhor! Então Jesus disse:  — Também eu não a condeno; vá e não peque mais" (João 8:10‭-‬11).

Alerta Vermelho: o fato de Jesus perdoar, não significa que a pessoa ficará isenta de consequências. Elas existem e serão vivenciadas, encaradas (Lembra de Davi e Bate-Seba? - 2Samuel 11). E mais: no que tange ao assunto de adultério, no tempo da graça, não diz respeito apenas ao flagrante da traição, do ato em si. O Senhor alerta: "Eu, porém, lhes digo: todo o que olhar para uma mulher com intenção impura, já cometeu adultério com ela no seu coração"
(Mateus 5:28).

Por isso, fiquemos sempre vigilantes e distantes do mal, para não se deixar contaminar e cair nas armadilhas do pecado. Lembre-se: pecar é uma escolha!

Jesus o abençoe!

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