O Reino de Deus

 


O Reino de Deus é apresentado a todo momento e de diversas formas em todas as páginas e capítulos da Escritura.

É correto dizermos, por exemplo, como está escrito em Lucas 17:20, que o Reino não vem de modo visível.

Se não o vemos, podemos constatar que ele existe e é evidenciado a partir da nossa fé, de acordo com a definição que é exposta em Hebreus 11-1: "Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos".

Feita a introdução, vamos à definição feita pelo Apóstolo Paulo, descrita em Romanos 14-17: "Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo".

Sabemos que os significados de justiça, alegria e paz, para Deus, são bem diferentes do que o mundo possa vir a compreender.

Para que fosse possível o entendimento sobre o que é, de fato, o Reino de Deus, Jesus usou de algumas parábolas.

Uma delas é a parábola da semente: "[...] O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra. Noite e dia, estando ele dormindo ou acordado, a semente germina e cresce, embora ele não saiba como. A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga. Logo que o grão fica maduro, o homem lhe passa a foice, porque chegou a colheita" (Marcos 4:26‭-‬29).

Explicação: O "homem" que lança a semente sobre a terra é Deus, o agricultor (Leia João 15:1).

Quando é dito sobre noite e dia, dormindo ou acordado e não saber como, basta lembrarmos de Isaías 55:11, que declara que a Palavra de Deus não volta vazia. Trata-se, portanto, do agir de Deus em nós, a medida que nos dedicamos ao conhecimento das Escrituras e somos trabalhados por Ele, como ocorre em Jeremias 18, em que assumimos nossa condição de vasos de barro nas mãos do oleiro, que é o Senhor.

No momento em que é dito que a terra por si própria produz o grão e apresenta outras etapas, como a de crescimento, até a espiga ser formada, Jesus fala sobre a nossa busca, dedicação às coisas de Deus, ao ponto de caminharmos ao amadurecimento na relação com Deus e sermos usados por Ele do modo que mais o agrada, em verdade e sinceridade.

Já na última parte, quando o agricultor passa a foice, devido à chegada da colheita, Jesus anuncia a sua volta, quando a igreja será arrebatada.

Sabe aquela velha máxima de que colhemos aquilo que plantamos? Pois é! No caso em questão, o agricultor, o que plantou, foi Deus! Logo, Ele vai colher o que Ele plantou!

Ele fez com que a Palavra terminasse, crescesse e amadurecesse em nossos dias, para que, naquele dia, fossemos colhidos e levados com Ele à Nova Jerusalém, onde está seu trono e moradia eterna.

Quem se permitiu moldar e ser usado por Ele, para o cumprimento da Palavra e da vontade dEle, que é soberana, será glorificado.

Quanto aos que tiveram a oportunidade mas não demonstraram interesse e o desprezou, não renderam em um alimento bom para o consumo. Logo, este será condenado e lançado ao lago de fogo, junto com Satanás, a Besta e o Anticristo.

Esta é apenas uma parábolas que Jesus usa para apresentar o Reino de Deus. Em Marcos 4, mesmo, há outras duas: a do semeador (vs. 1 a 20) e a do grão de mostarda (vs. 30 a 34).

Há muitas outras que abordam o tema, como, por exemplo, a das dez virgens (Mateus 25 1-13), dos talentos (Mateus 25 14-30), a da pérola de grande valor (Mateus 13 44-46), que, por sinal, considero uma das mais lindas, por nos ensinar a abrir mão de tudo por amor a Cristo Jesus, nosso Salvador e único Deus!

Que o nosso Senhor o abençoe e apresente mais do seu Reino ao seu coração, dia e vida!

Amém!

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