"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela" (João 1:1-5).
Para entendermos o conceito de eternidade, precisamos antes compreender o significado de Verbo e quem é Ele.
O Verbo indica a existência de ação em todos os seus períodos: passado, presente e futuro. Deste modo, se o Verbo estava no princípio, Ele já existia antes disso e se apresenta como algo eterno.
Ainda no primeiro versículo é dito que o Verbo estava com Deus e era Deus.
Vamos lá: se o Verbo estava com Deus e o Verbo é eterno, Deus também é eterno, pois estava lá antes. Deus é o Pai da criação. Se Ele é o Pai, e tinha mais alguém com Ele este era o Filho: Jesus.
Portanto: no princípio era Jesus, e Jesus estava com Deus, e Jesus era Deus.
Não se preocupe com o fato da sequência de afirmativas acima estarem no passado, ok? Como vimos anteriormente, o conceito de verbo é eterno. Sempre haverá alguma ação a ser praticada, independente do quando, como e onde.
Agora, olha que interessante: o Apóstolo João, ainda no primeiro verso, declara que o Verbo (Jesus) era Deus.
Logo, podemos concluir que Deus é eterno e age em todos os tempos e Jesus é o Deus.
Antes de dar sequência ao raciocínio, vou citar aqui mais dois detalhes importantes:
1) Frase dita pelo próprio Jesus: Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João 4:24).
2) No Salmos 139, de Davi, Deus é apresentado como onisciente, onipotente e, também, onipresente.
A partir dessas duas informações adicionais, podemos entender o conceito da trindade, formada por Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Vamos lá? Lembre-se: Jesus é Deus, que é eterno e espírito. Ele também é onipotente (pode todas as coisas, é o Todo Poderoso); onisciente (sabe todas as coisas); e onipresente (está em todos os lugares ao mesmo tempo).
Sendo assim, inicialmente Ele era Espírito, mas também já existia como homem. Sem espírito não há vida e nada do que foi criado por Ele existiria. Por isso, quando esteve aqui pela primeira vez, Jesus veio como Deus (espírito) e homem.
Quando João Batista o batizou, houve ali a manifestação completa da trindade. Deus Pai (Espírito, a voz que anunciava); Deus Filho (Jesus como homem); e Deus Espírito Santo (como uma pomba branca, que, até hoje, simboliza a paz).
O Espírito Santo, ou Consolador, como queira, é uma das provas da onipotência, onisciência e onipresença de Deus/Jesus.
Aquele que, hoje, busca a Deus em oração, meditação e jejum, se relaciona com o Todo Poderoso, é protegido por Jesus e recebe o Espírito Santo, que o deixa mais parecido com Cristo, a medida que a pessoa segue aquilo que a Palavra determina.
Se você é novo na fé e se deparou com este texto, não se preocupe em entendê-lo logo de cara. Para começar, dedique-se à leitura dos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João e, junto, veja o livro de Provérbios e os Salmos. Com o tempo e a realização das leituras, além da sua busca pessoal, tudo será compreendido.
Jesus te abençoe!
Que Deus continue te abençoando amigo. Em Gênesis 1.26 a bíblia informa que Deus não estava só quando pensava em formar o homem. "Façamos".
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