A oração e o testemunho

 


Todos nós, na condição cristãos, sabemos que o sucesso de um bom testemunho e de uma oração pode ter, em muitos dos casos, relação direta com a nossa obediência e ao nosso relacionamento com Deus.

Para ser mais específico: Se você não demonstrar interesse em ter uma vida de oração e aprendizado com Deus, ao ponto de não se relacionar constantemente com Ele e não o buscar com intensidade, desejar somente as coisas oferecidas pelo mundo, as chances de ter suas orações ouvidas e atendidas são muito pequenas.

Antes de qualquer espécie de manifestação a respeito, é importante compreendermos que Deus não é cruel. Ele é apenas justo. E essa justiça é anunciada e conhecida a partir das Escrituras.

Em João 14:6-7, por exemplo, Jesus explica: "'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto'".

Já em Lucas 12:8-9, Ele adverte: "'Eu digo a vocês: Quem me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas aquele que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus'".

Ou seja: Se Jesus é o caminho, temos de seguir o rastro dEle.

De que forma fazemos isso?

A partir da oração, da meditação na Palavra e do jejum.

Trata-se, portanto da apresentação da construção de um sólido e firme relacionamento com Deus, que visa o cumprimento de um propósito determinado por Ele e não para a satisfação dos nossos próprios interesses.

Temos de mostrar, deixar clara a nossa total dependência dEle. Ao fazer isso, evidenciamos nossa fidelidade, obediência nossa entrega a Ele.

O bom ou o mal testemunho é a consequência do nosso relacionamento com Deus e daquilo que plantamos e colhemos ao longo do tempo, com experiências e aprendizados.

Se jogarmos o nosso coração mundano de pedra no lixo e permitirmos que seja colocado um de carne no lugar, as chances de sermos tementes a Deus, obedientes e voltados aos propósitos dEle, são imensas!

A partir desse simples e necessário ato é que passamos a desprezar as facilidades, os prazeres, os luxos e as riquezas que o mundo oferece para nos deleitar e saborear sem medo ou vergonha todos os frutos do Espírito Santo: "amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio" (Gálatas 5:22‭-‬23).

O nobre leitor, certamente, já sabe que todos esses frutos são encontrados e compartilhados por Jesus, o testemunho perfeito e pleno que devemos seguir e imitar.

Um outro bom exemplo - mais humano - é o de Moisés, que, não só enfrentou Faraó e libertou o povo hebreu da escravidão de 430 anos no Egito, mas também o liderou por 40 anos no deserto.

Para tanto, Moisés precisou ser fiel, ter uma longa vida de oração, muita paciência, amabilidade, domínio próprio, bondade. Não à toa, ele é considerado, na Bíblia, um exemplo de mansidão.

O seu testemunho, por todas essas coisas, é frutífero, como podemos verificar adiante, quando ele se reencontrou com Jetro, seu sogro, após libertar Israel da escravidão.

"Então Moisés contou ao sogro tudo quanto o Senhor tinha feito ao faraó e aos egípcios por amor a Israel e também todas as dificuldades que tinham enfrentado pelo caminho e como o Senhor os livrara". 

"Jetro alegrou-se ao ouvir todas as coisas boas que o Senhor tinha feito a Israel, libertando-o das mãos dos egípcios".

"Disse ele: 'Bendito seja o Senhor que libertou vocês das mãos dos egípcios e do faraó; que livrou o povo das mãos dos egípcios! Agora sei que o Senhor é maior do que todos os outros deuses, pois ele os superou exatamente naquilo de que se vangloriavam'" (Êxodo 18:8‭-‬11).

Repare que o testemunho de Moisés não foi só de alegrias. Ele relatou, também, as dificuldades que teve de enfrentar e vencer para que o plano de Deus fosse executado com excelência!

Isso apenas reforça o que foi escrito logo nos primeiros parágrafos deste texto, quando foi citada a importância de termos uma vida de oração. Tudo acontece por intermédio dela.

Para que o sucesso exista, no entanto, temos de ter humildade e optar pelo caminho certo: o da verdade, o do amor, o da obediência; aquele que foi traçado por Cristo Jesus, nosso Deus e Salvador!

Comentários