"Eu disse a mim mesmo: Venha. Experimente a alegria. Descubra as coisas boas da vida! Mas isso também se revelou inútil. Concluí que o rir é loucura, e a alegria de nada vale. Decidi entregar-me ao vinho e à extravagância, mantendo, porém, a mente orientada pela sabedoria".
"Eu queria saber o que vale a pena, debaixo do céu, nos poucos dias da vida humana. Lancei-me a grandes projetos: construí casas e plantei vinhas para mim. Fiz jardins e pomares e neles plantei todo tipo de árvore frutífera. Construí também reservatórios para irrigar os meus bosques verdejantes. Comprei escravos e escravas e tive escravos que nasceram em minha casa".
"Além disso, tive também mais bois e ovelhas do que todos os que viveram antes de mim em Jerusalém. Ajuntei para mim prata e ouro, tesouros de reis e de províncias. Servi-me de cantores e cantoras, e também de um harém, as delícias dos homens. Tornei-me mais famoso e poderoso do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, conservando comigo a minha sabedoria".
"Não me neguei nada que os meus olhos desejaram; não me recusei a dar prazer algum ao meu coração. Na verdade, eu me alegrei em todo o meu trabalho; essa foi a recompensa de todo o meu esforço. Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há nenhum proveito no que se faz debaixo do sol" (Eclesiastes 2:1-11).
Salomão foi o Rei mais sábio de toda Israel. Ao contrário de Davi, seu pai, ele não se envolveu em guerras, não derramou sangue para conquistar mais territórios. Salomão teve um reinado tranquilo, no qual foi construído o grande templo que ganhou o seu nome e serviu de abrigo à arca da aliança.
Esse sossego para reinar, sem que houvesse algum inimigo ou adversário esporádico que o enfrentasse, permitiu a Salomão desfrutar de todos os prazeres e deleites possíveis: riquezas, luxos, ostentações, bebida, mulheres, poder, fama, glória, absolutamente todas as coisas que um homem carnal anseia ter.
Mesmo com toda sabedoria, Salomão não evitou de cair em pecado ao se portar de forma idólatra, ao construir altares aos deuses de suas 1000 mulheres. Fato que desagradou a Deus, que teve misericórdia dele, não por ele, mas pela promessa que tinha feito a Davi de eternizar o seu trono.
Todos os prazeres e riquezas que ele teve, ao final, de nada valeram, uma vez que ele próprio percebeu que não há valor algum no que é feito debaixo do sol.
O pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, explica essa situação de uma forma clara e direta. Ele argumenta que, ao morrermos, nada levamos conosco. Tudo fica aqui.
Ou seja: não adianta e é perda de tempo acumular riquezas aqui, neste plano.
Ter dinheiro, uma casa pra morar, um emprego, um salário para garantir o alimento do dia a dia, tudo isso é importante e necessário. Porém, não podemos ser escravos deles, ao ponto de sofrer e se martirizar por querer sempre mais e não se contentar com o que tem.
Jesus é humilde, simples. Quando veio como homem, Ele foi tentado de todas as formas e não pecou. Ele servia aos que estavam com Ele, não ostentava e nem tinha onde repousar. Não agia com prepotência, arrogância e nem se descabelava para ter o celular mais atual, de última geração.
Tudo o que é material, com o tempo sofrerá deterioração, estragará e por aqui vai ficar. Não há como torná-lo espiritual. É natureza morta, sem vida.
É por isso que a Palavra nos orienta: "Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês" (Mateus 6:33).
Jesus o abençoe!
Bom dia! Amém. Glória a Deus é a pura verdade meu irmão, abraço, M.Souza
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