Jesus nos ensina a Palavra de Deus, não para que possamos adquirir algum conhecimento, mas para que este seja colocado em prática, de modo que muitos vejam e percebam o reflexo de Cristo em nós, a partir dos exemplos que damos, e os copie, adote pra si.
É algo, portanto, que pode receber o nome de "corrente do bem", na qual o Evangelho de Cristo é anunciado nos quatro cantos do mundo e é visualizado e compreendido conforme a atitude, o comportamento e o desempenho da igreja, que é representada por cada um de nós, seguidores de Jesus.
Imitar Jesus, como sugere o Apóstolo Paulo, em 1Corintoos 11-1, nada mais é que nos alimentar dos frutos do Espírito, citados em Gálatas 5:22-23 - "amor, alegria, paz, paciência, Amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio".
Um detalhe importante: amor, paciência, alegria e os demais frutos do espírito não possuem um mesmo significado do que é oferecido no mundo. Portanto, a alegria com Deus não é o retrato de um momento bom, em que tudo deu certo pra você.
Jesus se apresenta como o pão da vida, em João 6:35, e garante à mulher samaritana que aquele que beber da água que Ele der, não terá sede (João 4:14).
Por mais que Ele faça referência a alimentos palpáveis, que nos saciam no decorrer do dia, o sentido em si é voltado ao espiritual, não à carne.
Para melhor explicar: agora, eu posso estar com fome e, por isso, tomar um café, um lanche ou almoçar, jantar. O alimento que eu ingerir vai me sustentar por um tempo, dando energia, disposição para realizar as atividades que terei durante aquele dia. Porém, mais tarde, depois de ter feito tudo o que precisava, eu vou sentir fome de novo. Assim é o nosso organismo. Há estudiosos que dizem que devemos nos alimentar regularmente, em intervalos de, pelo menos, três horas.
A água e o pão de Jesus, no entanto, é a Palavra de Deus, o alimento que não deteriora, não nos causa mal ou desconforto e, ao consumirmos, não teremos mais fome e nem sede.
O não ter fome e sede, aqui, representa que não precisaremos mais bater de porta em porta pelo mundo, atrás de algo que nos atenda, nos satisfaça, ajude e seja eficaz. A Palavra de Deus, além de nós suprir em todas as coisas, não nos faz sentir falta de nada.
Uma vez que entendemos, vivemos e praticamos essa verdade, o Espírito Santo se manifesta em nós, de modo que ele nos molda, aprimora cada dia mais, até ficarmos bem parecidos com Cristo Jesus.
Se o objetivo é sermos como Ele, temos de fazer, também, as mesmas coisas e, se possível, até mais.
Temos, sem exceção, uma missão a cumprir neste mundo. O não cumprimento dela poderá resultar em cobrança, em um pedido de esclarecimento, no famoso dia do ajuste de contas, no qual teremos de nos justificar a Ele pelos nossos feitos.
Ele nos presenteia e capacita com dons, que podem ser de profecia, cura, de mestre, para o ensino, interpretação de sonhos, de línguas. E isso tudo é dado conforme à vontade dEle, independente de quem.
Fazer o uso dos dons, de modo que seja útil e do agrado de Deus, é a postura que devemos de ter. Desprezá-los é o mesmo que negar a Cristo.
Além dos dons citados aqui e na própria Bíblia, há muitos outros que Deus pode nos dar para que o agir dEle seja evidenciado. Basta pedirmos em oração e pedir que Ele nos capacite, para que a vontade dEle prevaleça.
E temos de ser corajosos, ousados em realizar o propósito de Deus. Não podemos fazer como o servo infiel, na Parábola dos Talentos (Mateus 25:14-30), em que ele enterra o dinheiro do seu senhor no chão, ao invés de o entregar no banco e fazer com que houvesse o rendimento em juros.
Não enterre o que Deus te deu.
Aprimore-se, use o seu talento para atrair novos seguidores de Cristo, e não de uma singela e passageira rede social, que, com o tempo, será anulada por ela mesma!
Jesus te abençoe!
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