Quando abrimos mão do que o mundo aprova

 


"Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha do faraó, preferindo ser maltratado com o povo de Deus a desfrutar os prazeres do pecado durante algum tempo. Por amor de Cristo, considerou sua desonra uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa". 

"Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível. Pela fé celebrou a Páscoa e fez a aspersão do sangue, para que o destruidor não tocasse nos filhos mais velhos dos israelitas" (Hebreus 11:24‭-‬28).

Moisés era o filho de Anrão com Joquebede, irmão de Miriã e Arão, pretendente a uma família hebréia que sofreu com parte dos 430 anos de escravidão no Egito.

Na época em que Moisés nasceu, o Faraó assinou um decreto que mandava matar todos os bebês do sexo masculino, dado ao medo que os egípcios tinham de uma revolta dos hebreus, que já estavam em maior número.

Para evitar a morte do recém nascido, Joquebede o deixou escondido por três meses, até fazer um cesto de junco com piche, no qual o colocou e o deixou no rio Nilo, sendo acompanhado de perto por Miriã, até ser encontrado pela filha do Faraó, que o adotou.

Moisés foi criado no Palácio, sujeito a todos os tipos de luxos e riquezas. Porém, quando já adulto e conhecedor da sua verdadeira origem, optou por se juntar ao seu povo e não mais desfrutar daqueles prazeres transitórios.

Quando refugiado em Midiã, por ter matado um soldado egípcio, ele morou na casa de Jetro e se casou com Zípora, antes de ser designado por Deus como o libertador do povo hebreu.

Moisés, depois de longos anos, teve de retornar ao Egito e se deparar com uma realidade que ainda era muito viva na mente dele, por encontrar pessoas que o viram crescer e ser um homem.

Orientado por Deus e com o apoio de seu irmão Arão, Moisés não se deixou levar por toda aquela suntuosidade e aparente fartura em alimentos e luxos.

Ele se dedicou a cumprir o propósito de Deus, que era o de reunir o povo e celebrar uma grande festa no deserto.

Faraó resistiu, endureceu o coração e as 10 pragas foram lançadas no Egito, até a que resultou na morte dos primogênitos, que não afetou o povo hebreu, que colocou nos ombrais das portas de sua casa, o sangue do cordeiro, em sinal de cruz, já anunciando a vinda de Cristo, o cordeiro perfeito que morreu no madeiro, onde se fez maldição pelos nossos pecados.

Se Moisés, lá atrás, não tivesse aberto mão das facilidades que ele tinha enquanto filho adotivo da filha de Faraó, talvez o povo hebreu ainda estivesse escravo, os 10 Mandamentos não fossem anunciados e o pentateuco não existisse.

Mas Moisés foi obediente, fiel a Deus, ao ponto de ter sido o único profeta em toda a história da humanidade a falar face a face com o Todo Poderoso.

Nada do que temos ou usamos neste mundo nos acompanhará na eternidade, após nossa morte. Tudo ficará aqui. Apenas o nosso espírito irá para a vida eterna, que poderá ser no céu ou no inferno.

Portanto, não se apegue a valores, riquezas ou prazeres deste mundo. Há algo muito mais valioso a desfrutar junto a Jesus.

Moisés optou pela eternidade ao lado dEle!

Faça o mesmo!

Não perca tempo!

Jesus o abençoe!

Comentários

  1. Muito boa meditação. Preguei essa palavra na última Santa Ceia. Moisés não perdeu sua identidade embora quisessem tirá-la no Egito. É isso que o mundo e o diabo tenta a todo custo fazer, basta olhar para a tentação no deserto. Olhemos para a recompensa vindoura acima de todas as riquezas que o mundo possa oferecer, a nossa salvação.

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