"'É o caso de Abraão, que “creu em Deus, e isso lhe foi atribuído para justiça'. Saibam, portanto, que os que têm fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria os gentios pela fé, preanunciou o evangelho a Abraão, dizendo: 'Em você serão abençoados todos os povos'. De modo que os que têm fé são abençoados com o crente Abraão. Pois todos os que são das obras da lei estão debaixo de maldição, porque está escrito: 'Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livros da Lei, para praticá-las'".
"E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque 'o justo viverá pela fé'. Ora, a lei não procede de fé, mas 'aquele que observar os seus preceitos por eles viverá'. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar — porque está escrito: 'Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro' —, para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Cristo Jesus, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido" (Gálatas 3:6-14).
Abraão deixou a sua parentela e partiu à Canaã, junto de sua esposa Sara e o sobrinho Ló, pela fé.
Foi, também pela fé, que Abraão esperou por 25 anos, pela promessa de ter um filho.
E foi por temer a Deus, ser obediente a Ele, que Abraão foi ao Monte Moriá, para sacrificar Isaque, seu filho amado.
A fé, como está escrito em Hebreus 11:1, "é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos".
Logo, Deus prometeu a Abraão coisas que ele não podia ver, sequer imaginar, e o fez esperar por cada uma das promessas feitas.
É pela fé, a fidelidade que Abraão demonstrou ter, que, hoje, ele é conhecido como o Pai das Nações, não só pelos judeus, mas, também, por outras crenças e povos, como é o caso dos gentios, que somos nós.
Quanto à questão da Lei, devemos nos atentar ao real motivo de sua existência: Deus tinha um projeto a ser realizado, que só podia ser executado com a vinda de Jesus.
O projeto era o de perdoar e livrar a humanidade do pecado, cometido por Adão e Eva, e garantir a salvação.
A humanidade, no entanto, vivia em desobediência - parte dela ainda vive. Se depender somente do homem, e isso nos inclui também, continuaríamos no pecado, devido à dureza do nosso coração e à resistência em obedecer ao que Deus fala e deseja!
Para mudar esse cenário w fazer tudo conforme o tempo e a vontade de Deus, foram criadas as Leis, a começar pelos 10 Mandamentos que Deus entregou a Moisés e os exigiu do povo hebreu.
Até às leis, não havia como cobrar, exigir e fazer entender o que é correto e não é aos olhos de Deus. O homem tinha, e ainda tem, um modo próprio de interpretar os fatos segundo o seu entendimento. Com Deus, no entanto, é diferente. Não há meio termo. É ou não é, simples assim!@
A partir das leis pudemos identificar aqueles que efetivamente são de Deus e os que não são. Os que são, cumprem a lei com amor, são obedientes, com coração quebrantado e ensinável. Os que não são, vivem a vida como bem entendem, e saciam apenas os prazeres da carne, sem interesse na santificação, no contato e vivência com a Palavra.
Jesus, além de nos salvar e perdoar os pecados, veio também para nos mostrar e ensinar que é possível cumprir a lei e viver pela fé.
Ele nos concedeu a graça, que, nada mais é que o favor que tanto precisamos, mas não merecemos.
Ele é a generosidade, o amor constituído em carne, osso e espírito, que nos acompanha e orienta até o último dia; é o pão e a água viva que alimenta o nosso espírito e alma; é a verdade da qual tanto precisamos para viver, a disciplina, a educação com princípios e valores reais, palpáveis e inquestionáveis.
É isto que devemos anunciar e fazer chegar aos ouvidos daqueles que vivem nos locais mais longínquos do globo terrestre.
É disto que tanto precisamos, não merecemos, mas recebemos pela misericórdia e compaixão dEle.
Que Jesus abençoe sua vida!
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