José: a prova da presença de Deus nas dificuldades

 


"José havia sido levado para o Egito, onde o egípcio Potifar, oficial do faraó e capitão da guarda, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá. O Senhor estava com José, de modo que este prosperou e passou a morar na casa do seu senhor egípcio. Quando este percebeu que o Senhor estava com ele e que o fazia prosperar em tudo o que realizava, agradou-se de José e tornou-o administrador de seus bens. 

"Potifar deixou a seu cuidado a sua casa e lhe confiou tudo o que possuía. Desde que o deixou cuidando de sua casa e de todos os seus bens, o Senhor abençoou a casa do egípcio por causa de José. A bênção do Senhor estava sobre tudo o que Potifar possuía, tanto em casa como no campo. Assim, deixou ele aos cuidados de José tudo o que tinha, e não se preocupava com coisa alguma, exceto com sua própria comida" (Gênesis 39:1‭-‬6).

Vendido como escravo pelos próprios irmãos, José teve uma vida atribulada, muito complicada, dos 16 aos 30 anos, mais precisamente.

O grande diferencial existente nele era a presença de Deus, que o protegia e permitia que José seguisse o caminho traçada pelo Todo Poderoso, que, mesmo sem ele saber, o levaria à condição de governador do Egito, que, na hierarquia, representava a autoridade máxima, abaixo apenas do Faraó.

Ser escravo no Egito não foi a pior das coisas vividas por José. Ele também foi assediado pela mulher e Potifar, que queria levá-lo pra cama."Mas ele se recusou e lhe disse: 'Meu senhor não se preocupa com coisa alguma de sua casa, e tudo o que tem deixou aos meus cuidados. Ninguém desta casa está acima de mim. Ele nada me negou, a não ser a senhora, porque é a mulher dele. Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus?'" (Gênesis 39:8‭-‬9).

Essa recusa deixou a mulher de Potifar furiosa, ao ponto dela inventar aos funcionários e ao marido, que José a atacou e, assim, provocar a prisão do escravo hebreu.

"Quando o seu senhor ouviu o que a sua mulher lhe disse: 'Foi assim que o seu escravo me tratou', ficou indignado. Mandou buscar José e lançou-o na prisão em que eram postos os prisioneiros do rei. José ficou na prisão, mas o Senhor estava com ele e o tratou com bondade, concedendo-lhe a simpatia do carcereiro". 

"Por isso o carcereiro encarregou José de todos os que estavam na prisão, e ele se tornou responsável por tudo o que lá sucedia. O carcereiro não se preocupava com nada do que estava a cargo de José, porque o Senhor estava com José e lhe concedia bom êxito em tudo o que realizava" (Gênesis 39:19‭-‬23).

Vale ressaltar aqui a honra de José, que primeiramente se preocupou com o que o Deus de Israel, seu pai, determinava como certo, para depois reconhecer seu respeito a Potifar ao não se deitar com a mulher dele, mesmo sendo uma "obrigação" dele, por ser escravo. Tecnicamente, ele desobedeceu uma ordem expressa de sua patroa, para, de verdade, significar a Deus e a Potifar.

Na prisão, além de conquistar a simpatia do carcereiro, José ajudou a manter a ordem e usou do seu dom de revelação de sonhos com dois prisioneiros: o chefe dos copeiros e dos padeiros. Dom este que chegou aos ouvidos do faraó, que o chamou para interpretar um sonho dele.

Faraó contou que sonhou com sete vacas gordas e sete vacas magras e, depois, com sete espigas boas e sete espigas estragadas. José revelou que haveria sete anos de grande fartura e sete anos de grande fome em toda a terra do Egito e nos povoados vizinhos. Ele, então, apresentou como solução a ideia de realizar o armazenamento de grãos durante o período de fartura, para amenizar a fome nos outros sete anos e vender a quem precisasse.

José, com essa atitude, foi nomeado Governador e considerado o segundo homem mais forte em todo o Reino, abaixo apenas de Faraó. E Deus o fez prosperar e abrigar sua família com honras no Egito, onde comeram, beberam e não passaram necessidade alguma.

Que a história de José o faça ter fé e prosperar segundo a vontade de Deus, que é soberana!

Amém!

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