Desafio: Como escolher entre a fé e a razão?

 


Refleti um bocado no louvor que publiquei ontem, neste Guerreiro da Notícia, da banda Trazendo a arca: "entre a fé e a razão".

Para contextualizar aos que não ouviram e não sabem a letra da música, o assunto em questão é a postura de Abraão diante da ordem dada por Deus de sacrificar Isaque, seu único e amado filho, no Monte Moriá.

O final dessa história todos sabemos. Abraão foi com Isaque ao Monte Moriá para cumprir a ordem dada a ele e, quando tudo estava prestes a acontecer, Deus mandou que Abraão não continuasse e proveu um cordeiro para ser sacrificado no lugar de Isaque, como oferta.

Não há informações sobre o que Abraão sentiu, falou ou pensou ao receber a ordem de Deus.

O que se sabe é que ele obedeceu e foi até o fim, até o momento em que o Senhor o parou.

Se fizermos uma análise em toda a bíblia, veremos que Abraão foi o que mais se aproximou de enfrentar o que Deus passou.

Deus mandou Jesus, seu único filho, para morrer pelos nossos pecados e salvar a humanidade da condenação eterna no inferno.

O diferencial foi que Deus não pediu para que alguém parasse em relação a Jesus.

E Ele viu, aquele que tanto ama, ser rejeitado, espancado, crucificado para que o plano original dEle fosse retomado em sua plenitude, e anunciado o dia de encerramento do império das trevas.

Jesus morreu e ressuscitou.

Ele venceu a morte e acabou com as pretenções de Satanás em ser soberano neste mundo.

Jesus nos salvou e permitiu o direito à vida eterna, ao lado dEle, por intermédio da graça, que é o favor que tanto precisamos e não merecemos.

Em questões racionais - da razão, portanto -, a obediência a Deus deve sempre prevalecer.

A fé também!

Acredito que um dos motivos pelo qual Abraão não entrou em parafuso, não enlouqueceu foi pela fé nas promessas de Deus!

Está escrito em Romanos 4:18-22, que "Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência". 

"E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera. Pelo que isso lhe foi também imputado para justiça".

Abraão é um exemplo a nos espelhar.

Um imperfeito, que se sujeitou à vontade de Deus e, por isso, é lembrado!

Jesus te abençoe!

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