"Jesus os chamou e disse: 'Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos'" (Mateus 20:25-28).
A essência do Cristianismo é o olhar para o próximo como alguém mais importante, que nós e que merece nossa total atenção e cuidado. Ou seja: trata-se do anular do nosso "eu" e servir a quem precisa, sem olhar a quem.
Não podemos, portanto, nos portar de modo egoísta, com desprezo e indiferença à dor e ao problema daquele que clama por ajuda e não a tem, em razão da qualidade de vida e condições sociais que desfruta ou, quem sabe, por uma complicação momentânea.
A pandemia, como um todo, nos fez enxergar tragédias sociais, e bem à porta de nossas casas. E isso não foi necessariamente por falta de apoio do Governo. Muito do que podia ser feito, foi realizado. Ainda assim, podemos vizualizar um aumento considerável no número de moradores de rua.
Aqui, em Belo Horizonte, por exemplo, esse aumento foi para pouco mais de 10 mil. É um índice altíssimo e preocupante, mesmo com alguma mobilização social realizada por ONGs e pela igreja, que reúne grupos que cooperam com a distribuição de marmitas, cobertores e outros tipos de utensílios que eles precisem para sobreviver nessa nova realidade.
Citei parte do que ocorre em BH põe ser o local em que eu vivo atualmente, entretanto, a pandemia do Coronavírus atingiu outras cidades do Brasil, assim como nações pelo globo.
É bem verdade que a pandemia não é a única culpada por esse desequilíbrio social pelo mundo. Outras tragédias, como a do Haiti e a do Afeganistão ganham as manchetes dos principais jornais.
No Haiti, um terremoto destruiu edifícios e provocou a morte de mais de 2 mil pessoas. O Itamaraty garantiu, nesta última quinta-feira, dia 19, que mandará insumos e bombeiros para ajudar a comunidade haitiana.
Quanto ao acontecido no Afeganistão, foi uma total irresponsabilidade do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que mandou que as tropas de oficiais norte-americanos deixassem o país. Com o retorno dos militares, o território afegão foi invadido pelo Talibã, que, além de impor e determinar as novas regras de governo, abusam de crianças e mulheres em praças públicas.
Outra: se os soldados de Joe Biden voltaram pra casa, os armamentos e carros ficaram no Afeganistão e, hoje, estão à disposição do Talibã, que tortura e escraviza a população local.
Apresentado estes vários cenários, creio que passou da hora da Igreja do Senhor se posicionar e clamar pelos que vivenciam e sofrem estas tragédias, que não são restritas a um único povo, mas possuem caráter emergencial e mundial.
A apostasia fica cada dia mais intensa. A falta de amor ao próximo é uma realidade que não podemos aceitar de braços cruzados. Temos, sim, de ficar de joelhos e clamar àquele que resolve tudo, por ser o grande criador e Deus supremo.
Que Jesus Cristo abençoe e proteja os que passam fome e não têm onde morar, onde ficar, seja por pandemia, terremoto ou qualquer outra tragédia social, natural.
Que o nosso Senhor possa providenciar o alimento, a coberta que eles tanto precisam e não os deixe desamparados em nada.
No Afeganistão, que o Senhor faça justiça e não permita mais o sofrimento das mulheres e das crianças, que são abusadas e humilhadas a luz do sol, de modo que todos vejam.
Que o nosso Deus assuma o governo do Afeganistão e expulse os agressores daquele território, entregando-os às consequências das ações que tomaram até aqui.
Que haja paz, não apenas no Afeganistão, mas em todas as nações que se encontram em conflito.
E que o nosso Deus governe com soberania, de modo a dar fim a todo tipo de tirania e autoritarismo.
Em nome de Jesus eu oro!
Amém!
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