Que os pais se espelhem no Pai eterno!

 


"Jesus lhes deu esta resposta: “Eu digo verdadeiramente que o Filho não pode fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o Pai faz o Filho também faz. Pois o Pai ama ao Filho e lhe mostra tudo o que faz. Sim, para admiração de vocês, ele lhe mostrará obras ainda maiores do que estas" (João 5:19‭-‬20).

Deus é o nosso Pai verdadeiro, aquele que nos ensina todas as coisas e demonstra amor puro, cristalino e disciplinador.

O filho não é, e nunca será um ser independente em relação ao Pai e isso não é motivo de vergonha, uma vez que se trata exatamente do maior de todos os propósitos dEle: que sejamos obedientes e dependentes dEle em tudo!

Quando falamos de "tudo", é tudo, mesmo!

Jesus, o Filho, para realizar todas as obras que realizou durante os três anos de ministério, passava noites, madrugadas em claro, orando em locais desertos, longe da multidão, para poder se dedicar inteiramente a Deus, o Pai.

Com a entrada do pecado, desde Adão e Eva, a relação entre pais e filhos sofreu um abalo.

Pode reparar: você provavelmente conhece alguém que teve dificuldade para lidar com a realidade imposta pela vida e carrega marcas por um mau relacionamento com o pai.

Esse mau relacionamento não diz necessariamente respeito à linha tênue que separa o amor do ódio, pois há situações em que o filho sequer teve contato, convívio o suficiente com ele. Há situações, no entanto, de sofrimento, que causaram traumas, feridas que não foram totalmente cicatrizadas ou ainda estão totalmente abertas e expostas.

O pai é a figura mais importante de uma família. Cabe a ele ser o sacerdote, o provedor, aquele que transmite segurança e confiança; ele é aquele que fala diretamente com Deus e, por isso, simboliza autoridade.

O abalo provocado pelo pecado resultou, também, no afastamento provocado pelo medo, pela insegurança de ser visto como um peso, um problema, com a desculpa de preservar o que ainda existe.

A Palavra, no entanto, vai totalmente contrária a esta maré.

Lembra sobre a total dependência relatada nos parágrafos acima? Pois bem! Deus quer ter intimidade conosco. Para tanto, no entanto, é necessário ter confiança e liberdade para falar de tudo aquilo que nos alegra, entristece, nos deixa irados, angustiados; tratar nossos medos, nossa ansiedade pelas situações que encaramos ao longo da vida.

Não vivemos em um mundo florido, longe dos problemas, sem maldade alguma. Precisamos da figura paterna, daquele que nos ama e defende, independente da hora, momento ou acontecimento.

Deus é o Pai perfeito e é aos braços dEle que devemos correr para chorar, sorrir ou simplesmente nada falar, mas olhar, aprender, admirar!

Eu amo meu pai, sou grato a Deus pela vida dele!

Hoje, casado, morando em outro estado, sinto falta do abraço, do beijo, do cheiro; da forma de olhar, sorrir; de esbravejar, reclamar de algo que o incomoda.

Essa pandemia não tem sido fácil pra mim! 

Faz três anos que não vejo o meu velho!

Não fosse Jesus, não fosse o amor dEle, essa luta seria ainda mais difícil e pesada!

Temi, chorei muito, pedi a Deus para blindar o meu pai, minha mãe e irmãos dessa Covid-19 maldita! Meu irmão do meio, infelizmente teve, mas, graças, foi curado pelo sangue de Jesus!

Hoje, só peço a Deus para que continue a proteger cada um deles, com todo amor e carinho, para que sejam libertos e preservados de todo mal!

Nesta data, não deixe de dizer que você ama o seu pai. Se tiver oportunidade, dê um beijo, um abraço bem apertado, daqueles que amassa até os ossinhos!

Não guarde mágoa, rancor ou ódio! Libere perdão! Reaproxime dele!

Aproveite ao máximo, ainda que esse contato aconteça por uma chamada de vídeo no celular!

Não deixe de orar e falar com o Pai dos pais, o ser supremo e soberano!

Não fosse Ele, não saberíamos o que é um amor de verdade!

Deus abençoe sua vida e família, no nome santo de Jesus!

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