"E o Senhor Deus ordenou ao homem: 'Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá'" (Gênesis 2:16-17).
"Considerem: Uma árvore boa dá fruto bom, e uma árvore ruim dá fruto ruim, pois uma árvore é conhecida por seu fruto" (Mateus 12:33).
Quando Deus proibiu que Adão comesse do fruto da árvore do bem e do mal e anunciou a morte como grande consequência, Ele já sabia que o homem era falho, imperfeito e que poderia desobedecer ao que foi ordenado.
E isso é resultado de algo muito simples de se entender: Deus nos deu o livre arbítrio para tomarmos toda e qualquer espécie de decisão, independente de qual fosse ela.
O detalhe em questão é o seguinte: se Adão tivesse obedecido a Deus, não comesse do fruto e não deixasse Eva ser enganada pela serpente e fazer o mesmo, hoje todos nós estaríamos no Jardim do Éden, sem doenças, mortes, choro, problemas.
Mas como Adão, de uso do seu livre arbítrio, foi omisso em relação à Eva, e desobediente a Deus, o casal foi expulso do jardim e passou a enfrentar siriluações das mais diversas.
A expulsão do jardim, não foi por castigo, punição de Deus. O Senhor não castiga, Ele apenas disciplina, o que é bem diferente. Deus quis apenas evitar que Adão e Eva comesse, depois de pecar, o fruto da árvore da vida. Caso isso acontecesse, estaríamos todos condenados à morte eterna. Foi, por assim dizer, uma atitude preventiva de alguém que nos ama e quer com Ele a todo tempo.
O grande problema de ser conhecedor do vem e do mal e ter o livre arbítrio é que acabamos "ganhando" a oportunidade de seguir um caminho totalmente oposto ao de Deus e, ao mesmo tempo, tendo a compreensão dEle, que insistia em nós ter de volta.
Ao longo da Bíblia, lemos diversos momentos em que o homem desobedece a vontade do Senhor e Ele tenta nos resgatar, mesmo contrariado. Deus não desistiu de nós nunca. Ainda hoje Ele se manifesta, chama nossa atenção.
Em Mateus 12:33, quando se fala em fruto bom e mal, não é dito quanto a qualidade do fruto em si, se ele está saboroso, maduro ou estragado, podre, mas é feita uma alusão ao nosso envolvimento e comportamento como cristãos.
Quem se santifica, busca ao Senhor de todo coração, medita na Palavra e deixa de lado os prazeres mundanos, considerados da carne, este é o fruto bom. O mal, é o oposto de tudo isto, que rejeita a Deus.
Dito isto, creio que tenha ficado claro o meu ponto de vista em que não deveríamos ter comido do fruto da árvore proibida e, assim, obedecido a Deus. Muitos dos problemas, das lutas e guerras que enfrentamos poderiam ter sido evitadas e o propósito de Deus seria cumprido, como será no dia que Jesus voltar.
Ao mesmo tempo, nossa fé nos escuda e assegura que, independente do homem, todo o propósito do Altíssimo será cumprido, por Ele ser santo, de Deus e perfeito, sem mácula e pecado.
Jesus é a videira, que recebe o cuidado e alimento do Agricultor, que é Deus, e, com sua raiz forte, seu tronco inabalável, repassa tudo o que recebe aos ramos, que geram e abastecem os frutos que somos nós. Quanto mais contato tivermos com a videira, mais chamaremos a atenção do Agricultor.
Não perca essa chance.
Deus não quer robôs que simplesmente obedeçam a Ele, mas pessoas que sabem discernir o bem do mal, o certo e o errado e, ainda assim, demonstrem arrependimento pelos pecados, confessem Jesus como único Deus e Salvador e acreditem na ressurreição dEle, para vencer a morte e nos ofertar, pela graça, a salvação.
Não perca mais tempo!
Reconheça-o!
Siga-o!
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