"Deus os abençoou e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra" (Gênesis 1:28).
O simples fato do Senhor dizer em Gênesis 2:18 que "não é bom que o homem esteja só", já nos revela que o plano original dEle é justamente o de nos fazer viver em comunidade e, também, em família".
Estas ordens de convivermos com as pessoas e de perpetuação da espécie não são restritas a um período específico das Escrituras, mas para todo o sempre.
No momento de formar sua aliança com Abraão, o Pai da Fé e das Nações, Deus reforça ainda mais essa tese.
"Então o Senhor disse a Abrão: “Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. 'Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados" (Gênesis 12:1-3).
Ou seja: quando Deus manda Abraão deixar a sua parentela é para constituir um povo muitíssimo maior para o Todo Poderoso e apresentar a terra de Canaã como um território santo, o berço do povo escolhido por Deus, onde o Cristo nasceu, morreu e ressuscitou e anunciou a Palavra aos judeus e, mais tarde, designou o Apóstolo Paulo para ser o porta-voz junto aos gentios, ou não-judeus, que somos nós.
Que o Senhor não queria uma quantidade populacional mínima para chamar de sua e usou do poder que possui para que as nações fossem ocupadas e dominadas pelos homens, é algo mais que evidente.
Assim como também é certo que Jesus demonstrou ser provedor ao multiplicar os pães àqueles que o acompanhava e ouvia seus ensinos. Desta forma, além de deixar claro que pretende ser o líder e o responsável por muitas vidas, Ele prova sua generosidade, cuidado e amor conosco, ao ponto de nada deixar faltar para a nossa sobrevivência por aqui e enquanto o buscamos e seguimos rumo à eternidade e o conhecimento para tanto.
E mais: a provisão dEle é didática. Ele nos ensina a não desperdiçar e aproveitar ao máximo da benção que é recebida.
"Algum tempo depois, Jesus partiu para a outra margem do mar da Galileia (ou seja, do mar de Tiberíades), e grande multidão continuava a segui-lo, porque vira os sinais milagrosos que ele tinha realizado nos doentes. Então Jesus subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos. Estava próxima a festa judaica da Páscoa".
"Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus disse a Filipe: 'Onde compraremos pão para esse povo comer?' Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer. Filipe lhe respondeu: 'Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!' Outro discípulo, André, irmão de Simão Pedro, tomou a palavra: 'Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?'"
"Disse Jesus: 'Mandem o povo assentar-se'. Havia muita grama naquele lugar, e todos se assentaram. Eram cerca de cinco mil homens. Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes. Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: 'Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado'".
"Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com os pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido" (João 6:1-13).
Jesus, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó não impõe limites à humanidade. Ele quer muito mais filhos para cuidar, ensinar e direcionar ao caminho da vida, da eternidade. E nos garante que a "super-lotação" de filhos no berço, que é Israel, ou no berçário, que é o restante do mundo, não resultará em descontrole algum. Todos receberão alimento e poderão se fartar. Basta estar com Ele, debaixo da guarda dEle, o inquestionável e insuperável multiplicador de vidas e providências!
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