"Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição".
"Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu foi justificado do pecado. Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque, morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas, vivendo, vive para Deus" (Romanos 6:1-10).
O batismo nas águas, também conhecido por ser de arrependimento, representa a nossa morte para a prática do pecado, o início da santificação e, também, do nosso viver para Cristo. É a partir dele que compreendemos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Ainda que a ideia dele seja aparentemente simples, muitos questionam e não entendem até hoje o motivo, a razão em si desse tipo de batismo. Quem é da Igreja Católica, por exemplo, vê o batismo de arrependimento como algo que anula o que foi feito quando nós éramos crianças, pelos nossos pais. Não se trata disso. A verdade, para este caso, é a de que temos de olhar, e sempre, para a cruz de Cristo.
Jesus, ao morrer na cruz, tomou para si todos os nossos pecados, as enfermidades, tudo o que não presta e que veio ao mundo por intermédio do pecado. Ele foi moído por nós e teve de lidar com o desprezo de Deus Pai pouco antes de entregar seu espírito.
A ressurreição, ao contrário, vemos um Jesus pleno, soberano e glorificado; com as marcas dos pregos nas mãos e nos pés e com o lado perfurado, para deixar claro ao adversário (Satanás) que Cristo é o nosso protetor, que Ele pagou o preço pela nossa liberdade, que estamos livres de condenação, graças ao sangue de Jesus derramado na cruz e conquistamos o direito à salvação, que é obtida pela santificação, algo que depende apenas de nós mesmos, no buscar um relacionamento sincero e verdadeiro com Jesus.
Para quem segue Jesus, portanto, a cruz representa a rejeição ao pecado, o abandono ao velho homem, enquanto que a ressurreição é a purificação, a busca da santidade, por meio da oração, da meditação e do jejum. Esse tipo de postura, como podemos verificar, não pode ser tomada por uma criança. É necessário que haja um tempo, para que essa pessoa conheça, saiba quem é Jesus, o que Ele fez e ainda faz por nós e o que podemos fazer para Ele e por Ele.
Trata-se de uma decisão, não de uma consagração. Deus quer que usemos do livre arbítrio para escolher qual caminho seguir: se o dEle ou o que é proposto pelo mundo.
Para encerrar, quero dizer que entendo o batismo de arrependimento como uma forma de estabelecer uma aliança com Cristo. E isso é algo muito sério! Alianças não podem ser quebradas, elas são eternas!
Jesus te abençoe!
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