"Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele dirige a vocês como a filhos: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”. Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos" (Hebreus 12:5-8).
Ao contrário do que muitos pensam, Jesus não é alguém fofo, que nos ama, passa a mão na nossa cabeça e concorda com tudo! Ele foi designado por Deus a cumprir a vontade dEle, de modo que nada ficasse pra depois ou caísse no esquecimento. Portanto, para que o plano perfeito alcançasse o êxito esperado, Jesus precisou renunciar, anular o próprio eu e ter disciplina para executar tudo com excelência!
Essa disciplina, para que não fique qualquer espécie de dúvida, é ligada diretamente à obediência, à meditação da Palavra e à oração. Ou seja: ter disciplina é estar alinhado a Deus, aos propósitos dEle, ter um relacionamento constante e intenso com Ele, ser totalmente dependente dEle, para tudo e em tudo! E isto não se trata de um favor ou uma obrigação.
Primeiro, que Jesus não estabeleceu nenhuma condição para nos livrar da condenação pelos pecados, tampouco para ofertar a vida eterna, junto dEle, na Nova Jerusalém. Segundo, que temos o livre arbítrio para escolher qual caminho seguir e o que fazer dele. Isso mostra, dentre outras coisas, que temos um Deus que não é um ditador, que nos trata feito fantoches, seres inanimados, que o obedece simplesmente por obedecer, como se fôssemos robôs.
A verdade é que Ele deseja que, dentro da liberdade que temos, possamos optar pelo caminho que é traçado por Ele, por amor, por reconhecimento e por sabermos que é a escolha certa a ser feita, sem interesse ou imposição.
Outra: se você realmente pretende seguir Jesus, deve realizar as mesmas renúncias dEle, deve vencer as mesmas tentações, ter a mesma comunhão com o Pai e a mesma disposição e garra para defender a igreja, sua amada noiva.
Temos, também, de ter a mesma habilidade de lidar com fariseus, hipócritas, pagãos e descrentes; respeitar e seguir os mesmos critérios comportamentais. Para tanto, temos de nos alimentar dos frutos do Espírito, descritos em Gálatas 5:22-23 - "amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio".
Sem a disciplina e a orientação de Jesus, nada conseguimos ou temos.
Se nos desviarmos do caminho, Ele nos buscará, mesmo que estejamos em meio às Trevas, no vale da morte. Até a nossa morte neste plano, Ele sempre fará de tudo para estarmos com Ele.
Devemos compreender que, Jesus nunca se distância de nós, mas, sim, nós dEle. Deste modo, temos de ter o discernimento para entender e aceitar que cada ação nossa tem um resultado, que pode ser positivo ou negativo. E que isto recebe o nome de consequência.
Portanto, se realizamos algo totalmente oposto ao que está escrito na Bíblia, não podemos esperar boa coisa. Dito isto, não podemos cair no erro de afirmar algo como "isto é castigo de Deus" ou que a "culpa é de Satanás". Deus não castiga. E nem tudo o que acontece de errado é por interferência ou participação do coisa ruim.
Muitas das consequências que lidamos é por nós mesmos, por erros e acertos nossos. Portanto, se algo dá errado, faça uma análise sobre o que você contribuiu e fez para o resultado final daquela situação, sem buscar culpados. Olhe-se no espelho, examine-se!
Nós somos falhos, imperfeitos, pecadores. Como culpar Deus disso, se foi o homem que pecou, e não Ele?
Tenha disciplina, não despreze a verdade estampada na cruz e siga em frente, rumo à verdade, que também é a Palavra revelada em Cristo Jesus, nosso Senhor!
Que Ele sempre esteja contigo!
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