"Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: “Afirmo que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver" (Marcos 12:43-44).
Há vezes em que nos sentimos constrangidos por não ter uma quantia de dinheiro aceitável na carteira e contamos, somente, com as famosas moedinhas, aquelas que normalmente são desprezadas.
O que muitas vezes não temos total entendimento é que, mesmo algumas poucas moedas, podem resolver problemas que não são necessariamente pequenos, mas muito importantes.
Duas moedas podem, por exemplo, inteirar o valor final de um lanche, de um almoço; ajudar a pagar uma conta de luz ou de água! Enfim, pode contribuir, e muito!
Uma outra perspectiva a ser vivenciada é a que nós não somos treinados a abrir mão do pouco que temos. A princípio, sabemos que temos pouco e sentimos medo de, quando precisar, não ter sequer aquele resto que hoje tanto exaltamos.
Aí é que mora o perigo!
A Palavra de Deus nos ensina a zelar pelo bem do nosso próximo, a não sermos egoístas e que possuímos um Deus que é generoso, humilde, provedor e galardoador.
Há vezes em que somos provados. Em que pessoas vêm ao nosso encontro e pedem R$2,00 para tomar um café, ou simplesmente reclamam de fome. Aí, você ouve aquilo, verifica e constata que não tem dinheiro, mas um pacote de biscoito no fundo da mochila, aquele que você mais gosta, o recheado.
Se pensarmos demais, não atenderemos à necessidade do nosso próximo e guardaremos o tal pacote de biscoito, que, mais tarde, nem vamos comer, tamanha a culpa que carregamos por não ter feito o que era certo com ele.
Várias vezes já fui testado assim! O tudo que temos em um momento específico pode representar algo ainda maior àquele que está a nossa volta. Por isso, não podemos desprezar nenhuma espécie de pedido de ajuda!
É evidente que há gente aproveitadora, que só quer tirar vantagem dos outros, e, no final das contas, quer o dinheiro para comprar droga ou aceita o alimento para vender e conseguir o que realmente deseja.
Por existir situações assim, orei ao Senhor e defini o seguinte: sempre ando com algum alimento na mochila. Não me preocupo se o lanche que levo será o meu daquele dia ou se, ocasionalmente, um extra.
Seja qual for a resposta, se alguém reclamar de fome perto de mim, darei o que tiver a ela. Se não tiver nada, posso até acompanhar ela a uma lanchonete e pagar o café da manhã, só não entrego o dinheiro na mão.
Jesus sabe, e se alegra em tais situações, pois Ele sabe que você não fez uma boa ação simplesmente por fazer, mas por ser guiado pelo Espírito Santo, que nos exorta a amar o nosso próximo e buscar em primeiro lugar o Reino de Deus.
Lembre-se: o realizar boas obras simplesmente, não significa que estamos salvos, segundo a vontade de Deus. É necessário que, antes de qualquer coisa, busquemos a santificação, que nos deixa parecidos com Cristo, por sermos "convidados" a exercitar nossa mente, como se fossemos Ele.
É o famoso caso de questionar antes de tomar qualquer atitude: O que Jesus faria? A resposta: Busque-a na Bíblia e execute, segundo o que está escrito! O que for diferente disso, é mentira e, portanto, obra do capeta!
Temos de estar sempre alertas.
Honrar e glorificar Cristo não é uma coisa qualquer, que pode ser feita por fazer! Trata-se de algo maior, que exige amor, foco, dedicação e entrega total da nossa parte!
Que você sempre esteja com Ele e o Reino dEle seja exaltado para todo o sempre!
Amém!
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