Abraão, Isaque e Jacó, o retrato vivo da Trindade


"Toda vez que Arão entrar no Lugar Santo, levará os nomes dos filhos de Israel sobre o seu coração no peitoral de decisões, como memorial permanente perante o Senhor"(Êxodo 28:29).

Nos tempos de Moisés, quando Deus nomeou Arão como o sumo sacerdote, a mensagem da cruz de Cristo Jesus já era anunciada e com seu significado aflorado, sem qualquer espécie de dúvida.

Essa simbologia acontecia em algo bem simples, como na roupa que a autoridade religiosa usava. O peitoral de decisões, com as 12 pedras que representam as 12 tribos de Israel, deveria ficar ao centro, sobre o coração de Arão.

Podemos dizer, sem medo de errar, que a recomendação em questão já possuía um cunho todo evangelístico, que nos orienta a sempre que formos tomar uma decisão importante, trazer Cristo para o centro, sobre o coração, para que Ele fosse o responsável pelo elo entre a razão e a emoção, que garante o equilíbrio e o sucesso dessa atitude.

Você que lê este argumento, pode questionar: Como pode afirmar que a mensagem é sobre Jesus? A resposta é muito simples: as 12 tribos são representadas pelos filhos de Jacó, um dos três patriarcas do povo hebreu. Logo, se são os 12 filhos, colocamos todas as coisas ao centro, para serem decididas, e com o coração, pelo Filho de Deus, Jesus Cristo, o Senhor!

Sempre me questionei o porque dos 12 filhos de Jacó serem reverenciados até os nossos dias, ao ponto de serem imortalizados. A maioria deles é conhecida pela inveja, pela mentira e aos maus teatros em relação a José, que era um dos doze. 

A explicação: Israel é o povo escolhido. Jacó, depois que lutou com o Anjo do Senhor, passou a se chamar Israel. Desta forma, eles passaram a ser os escolhidos de Deus, assim como, anos mais tarde, os 12 apóstolos foram escolhidos por Jesus, para divulgar o Evangelho da Paz às Nações e repassar esta tarefa aos milhões de seguidores pelo mundo, até os nossos dias.

O mais interessante nisto tudo, é observar a relação dos patriarcas com a trindade.

Abraão foi designado por Deus como o Pai de muitas Nações.

Nosso Pai é Deus!

Isaque, filho de Abraão, quase foi sacrificado, num ato de plena obediência de Abraão.

Jesus, o Filho de Deus, foi ao sacrifício, para nos livrar da condenação pelos pecados, sendo obediente até a morte, e morte de cruz.

Jacó, filho de Isaque, viu e lutou com o Anjo do Senhor (Jesus). Deste modo, Jacó foi testemunha da existência de Cristo, assim como é o Espírito Santo, que aconselha aos que se dedicam em seguir as pegadas de Cristo Jesus.

Não sei você que lê este relato, mas, a cada dia que leio as Escrituras, mais me convenço que ela é inteiramente interligada e de um modo incontestável, sem deixar dúvida que a mensagem principal dela é o anúncio da eternidade de Cristo, que morreu, ressuscitou, veio como homem e voltará em honra e glória para buscar os que são dEle.

O bom nisso tudo é que somos protagonistas, junto dEle, nessa história muito real e verdadeira!

Louvado seja o Deus de Abraão, Isaque e Jacó!

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