As lições deixadas pela profetisa Ana


"Estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era muito idosa; tinha vivido com seu marido sete anos depois de se casar e então permanecera viúva até a idade de oitenta e quatro anos. Nunca deixava o templo: adorava a Deus jejuando e orando dia e noite. Tendo chegado ali naquele exato momento, deu graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém" (Lucas 2:36‭-‬38).

Antes de irmos ao encontro da Palavra em si, vamos ao contexto dela.

1 - Deus sempre se importou e nos orientou a cuidar das viúvas, que, com a morte do marido, ficavam desamparadas e eram entregues ao parente mais próximo, que as acolhiam, com a responsabilidade de sustentá-las.

Está escrito: "Trate adequadamente as viúvas que são realmente necessitadas" 1Timóteo 5:3.

Um caso clássico e contado em detalhes na Bíblia é o de Rute, a moabita, que se casou com Boaz (filho de Raabe), parente mais próximo dela, com quem teve um filho: Obede, pai de Jessé e avô do rei Davi.

2 - Ana, ao contrário do que aconteceu com Rute, não se casou. Ela viveu sozinha, até os 84 anos. Ela fez do templo a sua morada, assim como almejava Davi, no livro de Salmos, no capítulo 27, versículo 4 - "Uma coisa pedi ao Senhor e a procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo".

3 - Ana investiu na santificação dela, ao se dedicar em adoração ao Senhor, ter uma vida de oração e jejum. Ela, com isso, viveu a metanoia, a chamada mudança de vida, e cumpriu com o "ide", ao falar de Jesus (o menino) aos que estavam ao redor dela.

Ana enfrentou problemas e tribulações, porém, não há qualquer linha nas Escrituras que indique que ela tenha murmurado, sofrido, virado as costas para Deus. Assim também deve ser a nossa postura, na condição de cristãos que somos.

Que o Senhor Jesus possa abençoar os seus passos e providenciar a sutileza e a pureza demonstrada pela profetisa Ana, que soube reconhecer e exaltar o que, de fato, é importante: o Deus vivo e encarnado, que veio em corpo de homem,por nos amar!

Amém!

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