Só se chega à vitória com amadurecimento e fé


"Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino. Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma com que sou plenamente conhecido" (1Coríntios 13:11‭-‬12).

O ano de 2022, que já está às portas de iniciar, será o ano da vitória para a Igreja. Ano, portanto, de conquistas, de uma boa colheita àqueles que regaram e plantaram a semente em boa terra e soube protegê-la do ataque do inimigo.

Está escrito: "Pratiquem os meus decretos e obedeçam às minhas ordenanças, e vocês viverão com segurança na terra. Então a terra dará o seu fruto, e vocês comerão até fartar-se e ali viverão em segurança. Vocês poderão perguntar: ‘Que iremos comer no sétimo ano, se não plantarmos nem fizermos a colheita?’ Saibam que enviarei a vocês minha bênção no sexto ano, e a terra produzirá o suficiente para três anos. Quando vocês estiverem plantando no oitavo ano, comerão ainda da colheita anterior e dela continuarão a comer até a colheita do nono ano" (Levítico 25:18‭-‬22).

Quando meninos, adolescentes, nos deixamos levar pela emoção, pelo sentimento de uma falsa liberdade, que nos oferece e permite tudo, mas sem enxergar as consequências de cada ato,devido à nossa inexperiência e ansiedade de conquistar tudo o que julgamos necessário, mas nem fazemos ideia de como iniciar essa peleja.

O caminhar com Cristo é importante também por isso. Ele, por intermédio do Espírito Santo, nos alerta, orienta sobre qual atitude tomar. Ele nos mostra quais os perigos, o que e como fazer. A decisão final, no entanto, é toda nossa. Temos o livre arbítrio para seguir o caminho que escolhermos, mas sempre sabendo que há um caminho que nos leva à vida e outro à morte e que, em ambos, há consequências.

Quando o Apóstolo Paulo comenta sobre o "lado obscuro no espelho" é justamente um aviso sobre as nossas falhas e imperfeições, que, em algum momento, nos afastaram de Deus, durante um período de imaturidade e irresponsabilidade da nossa parte.

Ao confessarmos Jesus como nosso Deus, reconhecer a morte e a ressurreição dEle como um ato pleno de amor, para nos salvar das trevas e nos dar a vida eterna com Ele, pela graça, e nos sujeitamos à santificação, para sermos imitadores dEle, entendemos que aquilo que foi feito lá atrás foi errado. Nos arrependemos desses erros e, pela metanoia que vivemos na atualidade, nos propomos a não mais adotar as práticas do passado, para agradar a Deus e realizar a boa, agradável e perfeita vontade dEle.

Temos de compreender, e de uma vez por todas, que a nossa natureza é má, errônea e pecaminosa. A boa notícia, a boa nova, é o Evangelho anunciado por Cristo Jesus, que nos deu a mais bela prova de amor ao morrer na cruz pelos nossos pecados, nos adotar como irmãos mais novos dEle, permitir que sejamos filhos de Deus e, ainda, nos ensinar a ser como Ele em atitude, caráter e postura!

A colheita é o resultado do que foi feito, dito, semeado, num período que pode ser curto ou longo, dependendo de cada situação. O que vai definir a qualidade dela, se boa ou má, diz respeito unicamente a quem a plantou. Cada um de nós somos responsáveis pelas sementes que plantamos em nossas vidas, nos nossos coraćões. Logo, se você plantar discórdia, zombaria e futilidade, você terá essa mesma colheita num futuro mais próximo, que, eu te prometo, vai chegar! Agora, se você plantar vida, esperança, amor, fidelidade, a sua colheita será abundante e farta, em todas essas sementes plantadas.

Portanto, vigie! Você tem o livre arbítrio, o poder para decidir o que fazer da sua vida! Porém, entretanto, todavia, a vitória está na cruz de Cristo. Se você olhar pra ela e obedecer ao que a Palavra de Deus divulga e anuncia, você será salvo, terá a vida eterna e a companhia do nosso Senhor para todo o sempre!

A escolha, assim como a possibilidade de vitória (ou não), é toda sua!

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