"O que dizer de você? Você diz que é judeu, confia na lei e se orgulha do Deus que você adora. Você sabe o que Deus quer que você faça e aprende na lei a escolher o que é certo. Você tem a certeza de que é guia dos cegos, luz para os que estão na escuridão, orientador dos que não têm instrução e professor dos jovens".
"Você está certo de que encontra na lei a apresentação completa do conhecimento e da verdade. Você, que ensina os outros, por que é que não ensina a você mesmo? Se afirma que não se deve roubar, por que é que você mesmo rouba?"
"Se você diz que não se deve cometer adultério, por que é que você mesmo comete adultério? Você odeia os ídolos, mas rouba as coisas dos templos. Você se orgulha de ter a lei de Deus, mas você é uma vergonha para Deus porque desobedece à sua lei. Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Os não judeus falam mal de Deus por causa de vocês, os judeus'" (Romanos 2:17-24).
Esta passagem nos convida à uma reflexão, e muito cuidadosa, acerca daquilo que transmitimos e demonstramos a outras pessoas sobre a Palavra de Deus. Essa transmissão, diga-se, não está restrita apenas ao que falamos, por exemplo, quando reunidos na igreja ou quando mandamos um devocional, um vídeo cristão pelo whatsapp. A questão em si é muito mais ampla que isso.
Não adianta nada a gente mandar um material que ensine aos outros, com base na Palavra, a agir com humildade, com sabedoria e disciplina, mas, na prática, no seu dia a dia, as nossas atitudes serem de total arrogância, prepotência, no impulso e sem organização alguma.
Temos de ter a compreensão que a palavra de Deus não é voltada para um determinado grupo apenas, mas para todos nós, de modo que ninguém deve ficar isento ou possa ignorar os ensinos que as Escrituras proporcionam.
O nosso "Eu" deve ser, portanto, o primeiro grande impactado com tudo isso. Se não a absorvemos, não a colocar em prática no nosso cotidiano, tudo o que você repassa em textos e vídeos não tem valor algum, passa a ser uma grande mentira.
Dito isto, nossa primeira e importante iniciativa é a de meditar, racionalizar a questão em si, trazer a passagem bíblica à nossa realidade, ao nosso dia a dia e observar o como a aplicamos, como a praticamos nos meios em que estamos inseridos.
Eu, Persio, tenho chamado de Mestre e de ensino. Preparo os devocionais deste Guerreiro da Notícia há quase dois anos, sempre inspirado na Palavra de Deus e naquilo que o Senhor me manda abordar.
Tenho de confessar: muitas foram as vezes em que a mensagem publicada neste espaço foi pra mim mesmo, como uma espécie de alerta, um puxão de orelha. Não sou perfeito! A questão em si é que sempre que eu escrevo algo ou repasso algo sobre a Palavra, o primeiro a ser analisado sou eu mesmo.
Os ensinos que aqui trago são na essência um "ctrl c" e um "ctrl v" da Palavra. Nada é meu. Tudo é dEle! O dia que isso mudar, não fará mais sentido e de nada valerá. Eu sou um instrumento nas mãos de Deus. Logo, não tenho condição alguma de ensinar alguém, se não for pela vontade dEle e por Ele me capacitar para tal finalidade.
Enfim, disse essas coisas apenas para que você, nobre leitor, compreenda que tudo o que é feito aqui é com amor, com responsabilidade e total empenho ao Senhor! É a Ele a quem presto contas!
Tenho muito a aprender, a evoluir e a dividir com você. Eu sou barro na mão do oleiro. Fui quebrado algumas vezes e serei muitas outras, até ficar como Ele quer que eu fique!
Jesus é lindo!
Que o Nome dEle seja sempre exaltado e que estejamos sempre dispostos a aprender com Ele.
Se, hoje, eu posso ousar dizer que aprendi algo, foi por estar em contato com o Mestre dos mestres!
Louvado seja o Deus de Israel!
Amém!
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