"Pois os diáconos que fazem um bom trabalho conquistam o respeito dos irmãos na fé e são capazes de falar com coragem sobre a sua fé em Cristo Jesus" (1Timóteo 3:13).
Lembro-me, como se fosse hoje, do dia em que o meu Pastor, Marcelo Amorim, me chamou para apresentar o líder do Diaconato da Igreja Batista da Lagoinha, no bairro Glória, em Belo Horizonte, onde congrego até hoje. Ele disse: "Este é o Carlos, líder do Diaconato da nossa igreja. Fale com ele. Quero você trabalhando com ele".
De início, fiquei num misto de surpresa, alegria e naquela angústia em que eu mesmo me avaliava e perguntava: Ah, como assim? Eu, Diácono? O Pastor deve ter feito confusão.
Quando olhei para o Carlos, falei: "Olha, eu vou ser bem sincero! Mas, eu não presto, não, pra carregar bandeja com copo d'água. Eu deixo cair tudo! Sou muito desajeitado!"
Ele nada falou, do olhou e riu pra mim!
Pensei: tô frito! Ele vai me colocar pra carregar bandeja com copo d'água!
Com o tempo, notei que ser Diácono é muito mais que carregar bandeja com copos d'água e que esse ato em si, que eu tanto tinha medo e receio, não era nada além de uma bobagem que eu alimentava em minha mente!
Ser Diácono é orar por vidas, auxiliar o Pastor no que ele precisar, organizar e limpar o espaço em que o culto será ministrado, recepcionar os fiéis, realizar visitas, ajudar a comunidade com cestas básicas e com o ensino da Palavra. Enfim, há muito mais coisa! Não se trata de uma atividade qualquer, mas essencial para o corpo de Cristo que é a Igreja!
A coragem para falar sobre a nossa fé em Cristo Jesus é algo primordial! Se não demonstrarmos fé no nosso Deus e não praticarmos tudo o que a Bíblia nos recomenda em 1Timóteo 3:8-13, permitiremos que os outros nos tratem por mentirosos, hipócritas, tudo aquilo que a Palavra abomina e o mundo aplaude!
Nós somos servos, representantes atuantes do.Teino de Deus neste mundo. Somos seguidores, imitadores de Cristo Jesus! E por sermos imitadores daquele que é perfeito e vive, devemos nos santificar, nos purificar diariamente. Não podemos nos afastar da Palavra. Devemos orar, meditar e jejuar.
Por mais que você leia, aqui, sobre deveres, obrigações de um Diácono, é necessário esclarecer que, para quem exerce essa função, essas responsabilidades todas são vistas com grande prazer e alegria, por servir aquele que, de fato, se entregou na cruz por amor de nós.
Dito isto, quero agradecer, em primeiro lugar a Deus, ao meu amado Pastor, Marcelo Amorim, assim como aos meus líderes no Diaconato, os Pastores Carlos Gonçalves e Adirsele, pela oportunidade de fazer parte deste corpo, de aprender muito mais do que eu esperava, para poder repassar aos que assim querem saber e ouvir meus testemunhos de vida!
Outra coisa muito importante: se você conhece um Diácono, ore por ele, pela família dele; pelo sucesso profissional, emocional, espiritual dele; para que ele se mantenha firme, focado na Palavra. Que ele não se deixe levar pelo engano das facilidades, dos prazeres, do "jeitinho" para resolver as coisas! Lembre-se que ele também é um ser humano, passível de erro e, por isso, também precisa de atenção, de cuidado e ajuda.
Ser Diácono é um prazer, uma vida de retribuição ao que Jesus nos dá, e de graça, todos os dias, até nosso último suspiro!
Jesus te abençoe!
Amém graça e paz
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