Seja vinho e azeite! Não resista ao processo de Deus!

 

"Estou dando a você o melhor dos primeiros produtos da terra e que os israelitas me trazem, isto é, o melhor azeite, o melhor vinho e o melhor trigo" (Números 18:12).

O vinho e o azeite são produtos de um significado muito relevante para o povo judeu. Não à toa, eles são citados em vários dos relatos históricos, assim como nas parábolas de Jesus contadas nas Escrituras.

Um desses casos, é o referente à parábola do bom samaritano, presente no evangelho de Lucas, em seu capítulo 10, dos versículos 25 a 37, da qual extraio a seguinte parte:

"Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele. Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele" (v 33‭ e 34).

Note, nobre leitor, que o vinho e o azeite possuem, nesta situação, uma importância maior que apenas a de servir como uma bebida e um tempero, respectivamente. Aqui, eles são usados como um elemento de cura, de um desinfetante, um analgésico, algo que colabore com a cicatrização da ferida.

Confesso a você que desconhecia essa utilidade, tanto do vinho, como do azeite, e fiquei maravilhado ao saber.

Outra coisa que chamou muito a minha atenção, no decorrer desta semana, e, por isso, escrevo estas linhas, foi um vídeo, no YouTube, que está inserido no canal do Tiago Brunet, com o título "não fuja do processo", em que ele nos questiona sobre a diferença entre a uva e o vinho e da azeitona em relação ao azeite.

Fiquei impactado com o vídeo!

Ele nos leva à uma reflexão na qual a uva e a azeitona são passam de produtos baratos, com prazo de validade e que são complicadas de transportar em uma situação normal do dia a dia, em um voo, por exemplo.

Para que elas se tornem vinho e azeite e, assim, mudem totalmente esse status, para uma condição em que elas passem a ter valor, uma durabilidade muito maior e que pode ser transportadas, levadas para todos os lugares, sem qualquer espécie de impedimento, elas precisam enfrentar o processo.

E qual seria esse processo? O de ser pisoteada, esmagada (no caso da uva); massacrada (no caso da azeitona).

Ou seja: podemos entender esse processo de ser pisoteado, esmagado e massacrado, como o de uma transformação do nosso caráter, do nosso pensar e agir, para algo muito melhor, mesmo diante das piores dores e dificuldades que, um dia, poderemos - e vamos - enfrentar.

Outro bom exemplo disso, e que veio à minha mente enquanto escrevia este texto, é o dado pelo nosso amado Pastor, Márcio Valadão, que sempre argumenta sobre a lagarta, que enfrenta vários tipos de sofrimento, quando no casulo, até se transformar em uma linda borboleta.

É diante dessas realidades e verdades, que lhe convido à uma reflexão, além de uma total compreensão da mensagem deixada pelo apóstolo Paulo em 2Coríntios 12:10 - "Por isso, sinto prazer nas fraquezas, nos insultos, nas privações, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte" (2Coríntios 12:10).

Seja forte e corajoso! Suporte as dores e as dificuldades. Elas são didáticas e transformadoras para uma vida vitoriosa e abençoada por Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador!

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