Nada fazemos pela planta e desprezamos o perdão à cidade


"Então o Senhor Deus fez crespcer uma planta por cima de Jonas, para lhe dar um pouco de sombra, de modo que ele se sentisse mais confortável. E Jonas ficou muito satisfeito com a planta. Mas no dia seguinte, quando o sol ia nascer, por ordem de Deus um bicho atacou a planta, e ela secou. Depois que o sol nasceu, Deus mandou um vento quente vindo do leste. E Jonas quase desmaiou por causa do calor do sol, que queimava a sua cabeça. Então quis morrer e disse: — Para mim é melhor morrer do que viver!".

"Mas Deus perguntou: — Jonas, você acha que está certo ficar com raiva por causa dessa planta? Jonas respondeu: — É claro que tenho razão para estar com raiva e, com tanta raiva, que até quero morrer! Então o Senhor Deus disse: — Essa planta cresceu numa noite e na noite seguinte desapareceu. Você nada fez por ela, nem a fez crescer, mas mesmo assim tem pena dela! Então eu, com muito mais razão, devo ter pena da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil crianças inocentes e também muitos animais!" (Jonas 4:6-11).

Muitas são as vezes em que agimos com total ignorância, assim como Jonas. Nós somos, em verdade, mimados, orgulhosos e prepotentes, ao ponto de nos revoltar com coisas que não podemos resolver por nós mesmos e recusar o perdão ao nosso próximo, baseado num absoluto egoísmo e desprezo ao fato que só estamos vivos e salvos de toda condenação, graças ao perdão dos pecados, consumado na cruz do calvário!

Apenas para contextualizar: Nínive, a cidade que seria destruída por Deus, estava em total desobediência à Palavra. A ida de Jonas para lá era, portanto, com a finalidade de avisar que a cidade seria destruída.

Quando o aviso foi feito, toda a cidade ficou em jejum, sem comer e beber nada, e com roupas de pano de saco, como demonstração de arrependimento. Essa atitude fez com que o Senhor mudasse de ideia e poupasse, tanto a cidade como as vidas que lá habitavam.

Esse ato de compaixão e misericórdia revoltou o profeta Jonas, que se refugiou em um local distante de Nínive.

O grande ponto em questão aqui é o seguinte: quando nós ficamos bravinhos, irritadiços com Deus, nós nos afastamos, deixamos de ler a Palavra, de orar e nos trancamos em um casulo no qual só nós mesmos temos a chave.

O detalhe, querido e amado leitor, é que não há limites para Jesus. Ele supera toda e qualquer barreira, inclusive aquelas que nós mesmos criamos.

Se nós, seres humanos, somos capazes de deixar Jesus de lado por uma briga qualquer mola escola, no trabalho; por uma decepção amorosa, Ele não desiste de nós e insiste de todas as formas.

Pense: se Ele tem a chave da morte, o controle de todas as coisas, não terá, também, a capacidade de vencer nossos ataques de rebeldia??? É claro que SIM!!!

Nós não podemos mais ser hipócritas, egoístas, ao ponto de pensar e tomar como verdade que nós somos o centro das atenções, que tudo vive em função das nossas vontades e prazeres!

Não é assim que funciona!

Nós somos filhos do Todo Poderoso. E como tais, temos uma missão a executar, mandamentos a cumprir e obedecer, e um Jesus, que é o Deus vivo, para amar, louvar e reverenciar com todo nosso coração e entendimento!

Não há mais tempo para a ignorância!

Ele está às portas!

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