"De onde vêm as lutas e as brigas entre vocês? Elas vêm dos maus desejos que estão sempre lutando dentro de vocês. Vocês querem muitas coisas; mas, como não podem tê-las, estão prontos até para matar a fim de consegui-las. Vocês as desejam ardentemente; mas, como não conseguem possuí-las, brigam e lutam. Não conseguem o que querem porque não pedem a Deus. E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus. Vocês pedem coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres. Gente infiel!"
Será que vocês não sabem que ser amigo do mundo é ser inimigo de Deus? Quem quiser ser amigo do mundo se torna inimigo de Deus. Não pensem que não quer dizer nada esta passagem das Escrituras Sagradas: 'O espírito que Deus pôs em nós está cheio de desejos violentos'. Porém a bondade que Deus mostra é ainda mais forte, pois as Escrituras Sagradas dizem: 'Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes'".
"Portanto, obedeçam a Deus e enfrentem o Diabo, que ele fugirá de vocês. Cheguem perto de Deus, e ele chegará perto de vocês. Lavem as mãos, pecadores! Limpem o coração, hipócritas! Fiquem tristes, gritem e chorem. Mudem as suas risadas em choro e a sua alegria em tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os colocará numa posição de honra" (Tiago 4:1-10).
Não sei se o nobre leitor já percebeu, mas, para termos um bom relacionamento com Jesus, de devemos ser obedientes ao que a Palavra revela e ensina, ter uma vida de oração e meditação, além do jejum. Temos, também, de investir na nossa santificação, que nada mais é que o aplicar, realizar tudo aquilo que as Escrituras recomendam. Quanto mais nos santificamos, mais nos libertamos do mundo, nos aproximamos de Deus e reunimos condições para enfrentar Satanás, sem brechas que nos deixem vulneráveis, em situação desfavorável!
Quando é dito que pedimos mal, isso significa que somos egoístas, que pensamos apenas em nós mesmos ou, no máximo, naqueles que estão a nossa volta e que pode resultar em algum bom resultado para nós. Não somos, com isso, exercitados a pensar no nosso próximo efetivamente.
É verdade que, a princípio, devemos focar nossas atenções nos de casa, nos da nossa família, pois a família é o mais importante de todos os ministérios que podemos ser inseridos no decorrer da caminhada cristã.
Mas e aquele que mora embaixo da ponte e não tem uma casa pra ir, comida pra se alimentar, uma boa roupa pra vestir?
Certa vez, já em meio à pandemia, estava no ponto de ônibus, pronto para retornar para casa, depois de um dia de trabalho. Enquanto esperava, um homem, aparentemente bêbado, veio na minha direção, e pediu dinheiro para comer. Eu disse a ele que não tinha dinheiro, mas pedi que esperasse. Abri minha mochila e lhe entreguei um pacote de biscoito recheado que tinha pego pra comer nada empresa. Ele agradeceu e foi embora. Pouco depois, outro homem chegou no ponto e disse estar com dificuldade, não ter o que comer. Entreguei a ele um pacote de biscoito.
Deus é tão bom, que, naquele dia, eu peguei exatamente dois pacotes.
Quando penso ter acabado, um jovem, sentado no banco do ponto de ônibus, com a mulher, me chama e diz: "Quero te cumprimentar, pois, você foi abordado por dois sujeitos diferentes, em situações diferentes, e você os tratou com igualdade, dando a mesma atenção a eles. Eu sou ex-drogado, já estive preso, sou desviado e, há tempos, não via uma atitude assim. Vi Jesus no seu agir!".
Minha primeira reação foi de um susto, pois, por mais que eu me dedique e tenha interesse em seguir os passos de Jesus, nunca esperei esse tipo de reconhecimento e em um cenário tão inusitado, como um ponto de ônibus. Em seguida, o agradeci, perguntei o nome dele, pedi mais detalhes sobre o que ele viveu, enfrentou e comentei de Jesus com ele, de modo a orientá-lo a ir numa igreja, conversar com o Pastor e retomar a caminhada.
Ele disse que faria isso, mas sem mostrar muita confiança, e me agradeceu!
Fiquei impactado e gratificado! A primeira coisa que fiz ao chegar em casa foi me recolher para um momento de oração, no qual agradeci ao Senhor pela experiência, com um maravilhamento sem igual.
Aquilo mexeu tanto comigo, me fez tão bem, que pedi a Ele para ser usado em.outras situações, para que eu pudesse levar o nome dEle a outras pessoas que não o conhecia ou estava desviada.
Tive essas novas experiências, mas as vou contar em.uma nova oportunidade.
Até lá, só peço ao Senhor para que o meu agir e a minha atitude reflita e deixe evidente a Palavra e o ensino dEle, para que outras vidas sejam alcançadas, fortalecidas, sem mais dúvida sobre o que deve ser feito e a quem seguir!
Que possamos ser livres do nosso "eu", que nos algema, encarcera e nos deixa cegos, surdos e mudos diante do sofrimento alheio!
Que sejamos o espelho do Deus vivo aos que estão perdidos!
Em nome de Jesus, eu oro e agradeço!
Amém!
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