Anuncie o Evangelho, não seja um assistencialista

 

"No dia seguinte a multidão que estava no lado leste do lago viu que ali só havia um barco pequeno. Sabiam que Jesus não tinha embarcado com os discípulos, pois estes haviam saído sozinhos. Enquanto isso, outros barcos chegaram da cidade de Tiberíades e encostaram perto do lugar onde a multidão tinha comido pão depois de o Senhor Jesus ter dado graças". 

"Quando viram que Jesus e os seus discípulos não estavam ali, subiram nos barcos e saíram para Cafarnaum a fim de procurá-lo. A multidão encontrou Jesus no lado oeste do lago, e perguntaram a ele: — Mestre, quando foi que o senhor chegou aqui? Jesus respondeu: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres" (João 6:22‭-‬26).

Iniciei recentemente um curso online sobre Missões, ministrado pelo Pastor Lázaro Soares, da minha amada Igreja Batista da Lagoinha. O curso é ótimo e o instrutor, que atua como missionário em Katmandu, no Nepal, também. Não à toa, tomei a liberdade de tratar sobre um dos temas abordados pelo Jovem Lázaro: o assistencialismo.

Sabemos e compreendemos que Cristo é generoso, compassivo e misericordioso. Porém, entre uma boa ação e o entendimento e a aplicação do Evangelho em nossos dias e vida, o evangelismo é o mais importante.

Para ser mais específico: não é o doar uma cesta básica a uma família carente que provocará interesse pela Palavra. Temos de ter cuidado, sermos zelosos, para que essa iniciativa não seja vista como um ato de caridade que, futuramente, cria dependência e vira obrigação.

O alimento principal e mais importante a ser oferecido é a Palavra.

Nas vezes em que o Espírito Santo me conduziu a ajudar pessoas que não tinham o que comer, que não tinham condições de comprar uma cesta básica, eu primeiro procurei saber quem e onde eram. Depois disso, falei sobre o evangelho, sobre o agir de Cristo Jesus e os encaminhei às igrejas locais, para que fossem acompanhados e continuassem firmes na fé em Cristo e no propósito dEle.

Nenhum deles voltou a me procurar depois disso. 

Ou seja: não foi criada uma dependência em relação à minha pessoa, como se eu fosse o único responsável e mantenedor deles. 

Foi compreendido que, essa dependência, eles devem ter em relação a Jesus, que é o Todo Poderoso e único Deus!

Jesus é o nosso provedor, é a cura e a vida!

Dependemos apenas dEle!

Aquele que vier a conhecer o Evangelho por nós, terá de aceitar essa verdade: não somos caridosos, mas agentes do Deus vivo, que é justo, amoroso, misericordioso e compassivo!

Não há outro como Ele!

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