"O que vamos dizer, então? Que Deus é injusto? De modo nenhum! Pois ele disse a Moisés: 'Terei misericórdia de quem eu quiser; terei pena de quem eu desejar'. Portanto, tudo isso depende não do que as pessoas querem ou fazem, mas somente da misericórdia de Deus. Porque, como está escrito nas Escrituras Sagradas, Deus disse a Faraó: 'Foi para isto mesmo que eu pus você como rei, para mostrar o meu poder e fazer com que o meu nome seja conhecido no mundo inteiro'. Portanto, Deus tem misericórdia de quem ele quer e endurece o coração de quem ele quer" (Romanos 9:14-18).
Deus é o criador de todas as coisas. Logo, Ele tem poder e autonomia, autoridade sobre tudo.
Para entender melhor, basta olharmos para os primeiros capítulos de Genesis, em que Moisés, sob a inspiração do Espírito Santo, revela o passo a passo da criação. O homem foi a última das criações. Tudo o que era preciso criar antes, Ele criou. Por esta razão, não temos falta de nada.
Jesus participou desse processo todo. Está escrito em João 1:1 que "No começo aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus".
Jesus é onipresente (por isso está em todos os lugares); onipotente (por isso pode todas as coisas); e onisciente (por isso sabe de todas as coisas). E como está escrito em Hebreus 13:8 "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre".
Feita esta introdução, podemos compreender que Jesus é eterno, perfeito e soberano. Ou seja: Ele é Deus, o único!
Dito isto, ainda em Gênesis, vemos o projeto inicial, relacionado ao jardim do Éden, o qual Jesus criou para que o cuidassemos, morássemos nele e pudéssemos caminhar com Ele à viração do dia (momento em que ocorre o por do sol).
A única condição imposta foi para que não provassemos do fruto da árvore do bem e do mal.
E foi justamente nessa única exigência, que Satanás (o Adversário) enganou Adão e Eva e o pecado entrou no mundo, trazendo dúvida, medo, doenças, problemas, tudo o que, em suma, serviria como motivo para nos afastar de Deus e ficarmos preso no lodaçal de prazeres, ehlgoismo e facilidades.
Desde esse momento - até os nossos dias -, vivemos períodos em que o homem vira as costas para Deus, para fazer valer a vontade da carne, do pecado, e nos quais é buscado o perdão e a reaproximação. No livro de Juízes, em especial, visualizamos muito dessa realidade.
O perdão dos pecados, o direito à vida eterna e a oferta da salvação, porém, vieram apenas com Jesus, que se fez homem e abriu mão totalmente da condição de ser Deus, para se humilhar, enfrentar todos os nossos problemas e tentações, de maneira a ser obediente até a morte, e morte de cruz.
Com o perdão e a entrada da graça, aquele que confessar Jesus Cristo como único Deus e Salvador, se arrepender dos pecados, se santificar e crer na ressurreição dEle, não terá mais "um simples jardim" para viver a eternidade, mas uma cidade: a Nova Jerusalém.
Entenda: o convite para viver na Nova Jerusalém é para todos, sem exceção. Porém, somente aqueles que mantiverem um relacionamento constante com Jesus, mediante a oração, a meditação da Palavra e o jejum; que o buscar de todo coração e em verdade, é que poderão desfrutar desse abençoado local em que não haverá noite, uma vez que a glória de Deus ilumina cada canto.
Como se vê, não se trata de algo de difícil compreensão.
O Evangelho, a Palavra de Deus é simples.
Não há nada de complicado!
A complicação está em nós mesmos, que somos pecadores e imperfeitos!
É por tudo o que está escrito e explicado aqui é que Jesus pode definir de quem ter misericórdia e pena!
Ele é Soberano!
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