"Ora, tendo chegado o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou a Herodes. Pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe o que pedisse. Então, ela, instigada por sua mãe, disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista. Entristeceu-se o rei, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, determinou que lha dessem; e deu ordens e decapitou a João no cárcere". Foi trazida a cabeça num prato e dada à jovem, que a levou a sua mãe. Então, vieram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e o anunciaram a Jesus. Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte; sabendo-o as multidões, vieram das cidades seguindo-o por terra".
João Batista é primo de Jesus. Saber da morte de alguém tão próximo, certamente, não foi algo fácil para o nosso Deus, que também era homem e enfrentava as mesmas dificuldades e lutas que nós.
Note, nobre e amado leitor, que Jesus se retirou para um local deserto. Não há nenhum relato nas Escrituras sobre uma compreensível dor que Ele poderia sentir, àquele momento, pela perda de alguém que, em verdade, era muito especial para Ele.
Possivelmente, Ele tenha se recolhido para viver o luto, talvez chorar, relembrar os tempos de infância, as conversas que tiveram durante as reuniões familiares.
"Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos. Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer".
Nós temos, porém, um Deus que é amor e generoso; que nos ensina a não ser egoísta.
Mesmo em luto, em meio à uma perda muito grande e significativa, Jesus curou os enfermos e se dispôs a ser um solucionador de problemas, ao ouvir seus discípulos, que estavam aflitos pela multidão não ter onde e o que comer, por este ser um local deserto.
"Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, de comer. Mas eles responderam: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. Então, ele disse: Trazei-mos. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou". Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões. Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios. E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças" (Mateus 14:6-21).
A provisão é uma das muitas características do nosso Senhor e Salvador.
A Palavra de Deus revela que nós fomos gerados e criados depois de tudo já estar planejado e existir. Ou seja: quando viemos ao mundo, fomos supridos em todas as coisas. Nada nos faltou, falta ou faltará.
Nós temos um Deus que transforma o pouco em muito; que transborda, multiplica, reparte e distribui fartamente, de modo a sempre sobrar alimento variado de um glorioso banquete em que não há qualquer escassez.
Siga Jesus, o Deus vivo que se entregou por amor de nós e está sempre disposto a nos auxiliar, mesmo em meio à uma forte dor!
Ele é único, perfeito e santo!
Ele é lindo!
Glorificado seja, sempre, o Nome de Jesus, que está acima de todo nome!
Aleluia!
Aleluia.
ResponderExcluirGlórias ao Cordeiro!
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