"No dia em que, estando tu presente, estranhos lhe levaram os bens, e estrangeiros lhe entraram pelas portas e deitaram sortes sobre Jerusalém, tu mesmo eras um deles. Mas tu não devias ter olhado com prazer para o dia de teu irmão, o dia da sua calamidade; nem ter-te alegrado sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína; nem ter falado de boca cheia, no dia da angústia; não devias ter entrado pela porta do meu povo, no dia da sua calamidade;"
"tu não devias ter olhado com prazer para o seu mal, no dia da sua calamidade; nem ter lançado mão nos seus bens, no dia da sua calamidade; não devias ter parado nas encruzilhadas, para exterminares os que escapassem; nem ter entregado os que lhe restassem, no dia da angústia. Porque o Dia do Senhor está prestes a vir sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; o teu malfeito tornará sobre a tua cabeça" (Obadias 1:11-15).
Nós somos maus, pecadores, imperfeitos e falhos. Realizamos julgamentos sem que haja necessidade para tanto ou que alguém nos coloque na condição de Juiz; criamos nossas próprias verdades sobre um fato isolado, sem antes conhecer o outro lado e sentenciados como culpado alguém que, em verdade, pode ser inocente, vítima de uma armação ou da nossa própria incompreensão.
Sabemos de tudo isso!
Sabemos também que esta não é a atitude correta de um legítimo cristão, que se refugia na Palavra e busca o Todo Poderoso, de todo o coração, em verdade, nas suas orações, com o objetivo de firmar uma intimidade, um relacionamento sólido e constante!
Precisamos, por isso, vigiar sempre e nos alimentar dos frutos do Espírito sem qualquer modéstia, uma vez que eles juntos representam o caráter de Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador!
Temos de ter o discernimento que não estamos aqui para responder ao mal com o mal. Não somos mais influenciados pela orientação do "olho por olho, dente por dente"! Vivemos pela graça! Por isso, se somos ofendidos, nossa resposta não será destemperada, com agressividade, mas com amor, ainda que muitos não entendam e achem engraçado!
Se alguém que não gostamos ou que não gosta de nós enfrentar uma tribulação, uma luta muito difícil, complicada, não podemos nos agradar disso. Devemos, em verdade, orar por essa pessoa e apoia-la no que for necessário e possível!
São em situações como estas que o nosso cristianismo é, de fato, testado, apurado e trabalhado, de modo a sermos aperfeiçoados, moldados segundo o caráter de Cristo!
Lembre-se sempre: a vingança não nos pertence! Ela é do Senhor!
Amém.
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