"Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho?"
"Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo. O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito" (João 3:1-8).
Jesus argumentou claramente com Nicodemos sobre a necessidade de realizarmos uma metanóia, a chamada mudança de vida, que nos permite o abandono total das práticas mundanas, para investir na santificação que nos aproxima da verdade anunciada por Cristo, ao ponto de ficarmos parecidos com Ele.
Para que esse processo todo tenha início e sentido, é necessário que nos esvaziemos de nós mesmos, que identifiquemos tudo o que nos afasta da presença de Deus e tenhamos total desprezo por essas coisas. Nada pode ser mais importante em nossa vida, nos nossos dias, que a comunhão, a intimidade com o Senhor.
Não podemos, por isso, deixar de lado atitudes essenciais para uma vida espiritual saudável, tais como a oração, a meditação da Palavra e o jejum. E isso, em verdade, deve se tornar um hábito, algo constante para os nossos dias.
Nós, que somos cristãos, seguidores de Jesus, temos de ser exemplo, referência, aqueles que, de fato, transmitem e espelham a Palavra que foi anunciada por Cristo e está registrada no livro sagrado!
Essa metanóia, mudança de vida, não acontece de um dia para o outro. Vivemos uma realidade diferente uns dos outros. Portanto, cada qual sabe aquilo que tem pela frente. Temos um tempo, um limite, um desafio a superar, a vencer. Ninguém pode fazer isso por nós. Trata-se de uma luta interior, algo de nós com nós mesmos.
A comunhão com os irmãos na igreja, o acompanhamento daqueles que confessam a mesma fé, é fundamental por isso! Nós não fomos gerados, criados pelo Altíssimo para vivermos sozinhos, isolados de tudo e de todos. Nós precisamos uns dos outros sempre! Não há como lutar contra esta verdade!
O nosso norte, a direção que devemos seguir sempre é a que nos leva à cruz de Cristo. Tudo o que for contrário a isto é engano, mentira e, por isso, merece total repulsa da nossa parte!
Amém
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