"E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade".
"Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:42-47).
Nada do que temos e do que somos é realmente nosso. Deus Pai é o grande autor da vida e o criador de tudo o que hoje existe e julgamos importante.
Nada do que está a nossa volta, no entanto, é tão ou mais importante que a presença de Jesus, o aprendizado que Ele nos oferece e o exemplo que Ele nos dá.
Para criarmos um relacionamento com Cristo, ao ponto de ter intimidade com Ele, não basta, apenas, ler a Bíblia.
Ler a Palavra e meditar nela dia e noite, como é recomendado no livro de Josué, é o primeiro de muitos passos decisivos para compreendermos a mensagem, a essência do que está escrito. Entretanto, orar, jejuar e estar em comunhão com os irmãos na igreja também são práticas decisivas e bem-vindas para o aprimorar do nosso caráter em Cristo.
O cristão, aquele que, em verdade, segue os passos de Jesus, é um ser em constante mudança. Nós somos revitalizados, fortificados pela Palavra, que nos purifica, nos lava, nos reconstrói como pessoas e agentes do Reino de Deus.
Esse processo, apesar de nos reeducar, não ocorre apenas para o nosso modificar, mas, também, para o nosso transbordar. Ou seja: tudo o que aprendemos, vivemos e observamos não é somente para o nosso bem, para o nosso crescimento, mas para o bem e o crescimento do nosso próximo, que verá em você, em mim, o mesmo exemplo deixado por Cristo.
Entenda: nós somos portadores de uma Palavra que é poderosa, garante a paz, o amor e a vida. Trata-se de algo sagrado, que transforma e edifica vidas. Nós temos, precisamos e devemos compartilhar desse pão saboroso e maravilhoso com aqueles que passam fome.
Nós temos à disposição um banquete farto e inesgotável, sem limites para o consumo. Não podemos ser egoístas ao ponto de querer isto apenas para nós mesmos! Deus não limitou o acesso a ninguém. Todos têm direito ao pão da vida, basta ter interesse em degustar o que está posto na mesa.
Repare: as refeições, o estar à mesa, são momentos de comunhão, de intimidade. Situações para as quais Jesus nos chama e convida diariamente.
Não perca esta oportunidade!
Partilhe o pão com quem tem fome de Jesus!
Amém
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